quinta-feira, 5 de novembro de 2015
A HISTÓRIA DA IMAGEM
A HISTÓRIA DA IMAGEM
Abertura: Terça-feira, 10 de novembro às 19h.
11 de novembro a 23 de dezembro, 2015.
Segunda a sexta-feira das 10h às 19h.
Sábado das 10h às 15h.
Opening: Tuesday, November 10, 7pm.
November 11 to December 23, 2015.
Monday to Friday from 10am to 7pm.
Saturday from 10 am to 3pm
ANA ELISA EGREJA | BRUNO DUNLEY | MIRIAN ALFONSO | PEDRO CAETANO
RICARDO ALCAIDE | TIAGO TEBET | TONY CAMARGO
curadoria: Leda Catunda
[curated by]
AL. PRESIDENTE TAUNAY, 130 A
80420-180 | CURITIBA | PR
A História da Imagem
A exposição foi pensada para evidenciar a completa guinada que artistas de todas as partes puderam dar, e agora desfrutar, sobre a natureza da criação em pintura. Dizer que, no retorno da pintura nos anos 80, depois de sua suposta morte nos anos 70, todas as vertentes modernas foram pulverizadas em suas certezas e seus “ismos” já não é suficiente para compreender a complexidade das modificações, bem como a ampliação da possibilidade de alcance de novos sentidos, que vem sendo possível verificar nesse campo hoje.
Criar é extrair do nada, algo que não existia antes. Interessa a criação em si. Seja ela resultado de um poder inerente da espécie, ou ainda, resultado de um poder especial, autoatribuído pelo sujeito denominado artista. Em cada caso, poderá envolver tanto sonho como pesadelo, desejo, devaneio, lembrança, sublimação, redenção, purificação, resgate ou mesmo salvação, dependendo do histórico psíquico ou emocional gerador da necessidade de criar. De toda forma, não importa o motivo, sempre caberá ao artista a tarefa de realizar síntese, concentrar conteúdo e transformar, alterando, assim, as noções comuns para além dos valores padronizados.
Uma vez soltas das paredes do ateliê, inicia-se a etapa final, que é a da comunicação. As pinturas saem para o mundo, onde serão relacionadas, possivelmente contextualizadas, encontrando maior ou menor grau de aderência. Passando, desse modo, a pertencer ao imaginário das pessoas e a fazer parte do singular universo das coisas inventadas.
Leda Catunda, São Paulo, 2015
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The History of Image
The exhibition was planned to show the complete turn that artists everywhere were able to take and now enjoy on the nature of creation in painting. Saying that, at the return of the painting in the 80s, after its supposed death in the 70s, all modern aspects were eliminated in their certainties and their “isms” is no longer enough to understand the complexity of changes, as well as the expansion of possibility of reaching new senses, which is possible to verify in this field today.
Creating is extracting from nothing, something that did not exist before. It concerns the creation itself. Being it the result of a kind of inherent power or the result of a special power, given by the subject named artist. In each case, it may involve both dream and nightmare, desire, daydream, remembrance, sublimation, redemption, purification, return or even salvation, depending on the mental or emotional history generator of the need to create. Anyway, no matter the reason, it will always be the artist’s task to perform a synthesis, concentrate content and transform it, changing thus the common notions beyond the standardized values.
Once released from the walls of the studio, the final step begins, which is the communication. The paintings go out into the world, where they will be related, possibly contextualized, finding a higher or lower degree of adhesion, becoming thus part of the people’s imagination and part of the singular universe of invented things.
Leda Catunda, São Paulo, 2015
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