Nepotismo: nem os estagiários escapam.!
Apesar dos pesares da nossa política brasileira, eis que temos uma piada pronta: até mesmo os estagiários do Poder Público Municipal e Estadual são indicados por seus familiares! Tentar obter uma vaga de estágio junto a Prefeitura Municipal de Curitiba ou junto ao Governo do Estado do Paraná só com indicação, sendo assim, não se espante muito se seus filhos forem a uma entrevista falsa, pois a grande maioria das vagas disponíveis, já tem suas “cartas marcadas”. É meu caro amigo leitor, realmente os tempos são outros, não basta toda a roubalheira e desvio do nosso dinheiro público, agora nem mesmo estágio nossos filhos e parentes podem ter acesso, salvo se filhos de políticos e “graúdos” da sociedade paranaense.
E como tudo no Brasil vem dos mais primórdios tempos, vamos entender mais sobre a palavra nepotismo: a palavra do latim nepos, neto ou descendente) é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes (ou amigos próximos) em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos. Originalmente a palavra aplicava-se exclusivamente ao âmbito das relações do Papa com seus parentes (particularmente com o cardeal-sobrinho - (em latim: cardinalis nepos; em italiano: cardinale nipote), mas atualmente é utilizado como sinônimo da concessão de privilégios ou cargos a parentes no funcionalismo público.
Nepotismo ocorre quando, por exemplo, um funcionário é promovido por ter relações de parentesco com aquele que o promove, havendo pessoas mais qualificadas e mais merecedoras da promoção. Alguns biólogos sustentam que o nepotismo pode ser instintivo, uma maneira de seleção familiar. Parentes próximos possuem genes compartilhados e protegê-los seria uma forma de garantir que os genes do próprio indivíduo tenham uma oportunidade a mais de sobreviver.
Um grande nepotista foi Napoleão Bonaparte. Em 1809, 3 de seus irmãos eram reis de países ocupados por seu exército. No Brasil, a Carta de Caminha é lembrada como o primeiro caso de tentativa de nepotismo documentada no Brasil, embora esta constatação tenha sido refutada. De acordo com a interpretação original, ao final da carta Caminha teria pedido ao rei um emprego ao seu genro.
Será que ainda teremos que vivenciar mais o que em nosso país da pizza? Essa pergunta não posso responder aos amigos leitores que aqui me acompanham, porem não se esqueçam, se precisam de algo do Poder Público Paranaense, primeiro analisem sua árvore genealógica e descubram se existem algum parente político ou não, caso negativo, melhor ir para a fila da Agência do Trabalhador de Curitiba.
César Prevedello
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