AS NOVAS MÃES
Se até na década de 60 as mães não tinham a ciência e consciência da Psicologia à seu dispor e incorporadas ao manual de como educar de forma saudável emocionalmente seus filhos, as filhas dessas mães, filhas também das revoluções feministas, tiveram acesso à elas, reviram conceitos e padrões e reinventaram a educação. Passaram a se dedicar e olhar para os filhos num novo formato, talvez pela primeira vez, olharam de fato! Oportunizaram o ser e o estar junto com seus filhos com alegria descoberta... Aproveitaram a companhia deles enquanto pessoas saindo do papel de superioridade e distanciamento até então instituído. Possibilitaram que seus filhos falassem e fossem ouvidos. Se abaixaram para conversar com eles ficando na mesma altura. Democratizaram a educação. Humanizaram seus filhos os tornando seres mais pro ativos dentro do contexto familiar. Assim se tornaram ! As filhas dessas mães se tornaram mães e hoje de forma menos culposa, exercitam seus papel . Elas tem um olhar mais voltado para elas, e sem angústia de dividir seu tempo, tem atividades além da maternal com mais prazer que suas mães tiveram. Sem cargas de responsabilidade de mudar um mundo machista aonde as mulheres deveriam ser sómente mães . Ei-las ! Bonitas, arrumadas, indo em barzinhos, academias, viajando e exercendo a maternidade podendo dividir o olhar entre os filhos e o mundo. Puderam ter um olhar voltado para elas mesmas pelas mudanças que suas mães promoveram. Trabalham com mais serenidade, tem uma agenda mais flexível e não encaixada necessariamente com horários de seus filhos. Flexibilizaram a dinâmica familiar a reconceituando. Dessa forma criam filhas ( e filhos ) com maior leveza mas com a mesma responsabilidade de todas as boas mães independente de época !
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