segunda-feira, 11 de maio de 2015

Politica \ Por Cesar Prevedello

POLITICA

Vão-se os anéis, ficam os dedos.

Esse provérbio, de origem portuguesa, mostra o quanto é importante sermos desprendidos dos bens materiais, das honras e glorias temporais, terrenas, de momento. Há pessoas que, em determinadas situações, passam a acreditar que estarão sempre na "crista da onda". Mas não é bem assim, tudo passa, tudo muda. E quando muda, muitas vezes num repente inesperado por demais, os que se agarravam aos "anéis", se sentem perdidos, sem chão, ou sem rumo. Geram desconfortos, más palavras, descontentamentos, já que largar certos ossos não é nada fácil. Pois bem, os anéis de nosso Governador Beto Richa se foram com a guerra que ocorreu em pleno ano de 2015 em praça pública no dia jamais esquecido de 29 de Abril de 2015, o então Comandante Geral da Polícia Militar do Paraná em conjunto com o Secretário de Estado da Segurança Pública e da Educação, não pertencem mais a atual gestão do tucano.
A troca de Secretários e comandos junto ao alto escalão do Governo Estadual acaba por gerar a retirada de todos os anéis que, por hora, nosso Governador tinha em seus dedos, a mídia estadual e também internacional, não poupou em segundo algum de lembrar e debater o massacre ocorrido para com os professores e funcionários da educação do Paraná. A hora na política Paranaense atual é de atenção e observação, novas estratégias devem ser analisadas pela equipe do Governador Beto Richa, do contrário o teto é de vidro e se encontra em estado de fragilidade nos dias que estamos.

Deve existem dentro do Poder Executivo Estadual um canal humano e direto com a população para maior aproximação do Governador, as novas ideias e desculpas (por que não?) devem ser tratadas com muito diálogo por ambas as partes. Não estamos mais em época de guerra ou ditatorial, pelo contrário, é um novo tempo, este de diálogo e principalmente de paz! Vamos esperar que o Governador lembre-se das suas palavras na campanha a reeleição ao Palácio Iguaçu, “o melhor ainda está por vir”.




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