Na escrita ,com Mariângela Salomão .
Mães bruxas...
Há idealizações estabelecidas em nível mundial. Todas se explicam em si mesmas, e uma forte é a idealização sobre mães. Geradora da vida e pautada com cunho religioso uma quase santidade se estabelece na imaginação ou pensamento de qualquer indivíduo, no entanto existem as " mães bruxas ". Mulheres despreparadas para a maternidade, para a doação que ela implica, e para o amor verdadeiro de um modo geral. Mulheres imaturas, sem interesse de crescer, que vivem numa zona de conforto voltadas apenas para elas e interesses próprios. Essas mulheres ao se tornarem mães terão tendência a invejar seus filhos, não objetivar o crescimento deles tanto psicológico quanto social ou profissional. O " sucesso " que eles possam ter em qualquer nível, gerará um certo desconforto inconsciente, pois competem com eles. Tornam o problema delas o maior e central na vida deles, e no contato o tema da conversa será elas mesmas. Não por amizade ou compartilhamento e sim por um processo egoísta que vivem. Só pensam nelas próprias, uma vez que tem um olhar só para si próprias. Independente da idade que tenham se tornado mães, a dinâmica é a mesma, ou seja, não é uma questão de imaturidade biológica e sim psicológica. Tiveram seus filhos quase por acaso, seja para cumprir padrão social, falta de prevenção, ou por crenças deturpadas de vínculos conjugais... Distantes da mãe ideal vivem a vida como se não houvesse amanhã, plantam para comer agora, quando plantam, e sempre há a responsabilidade da não colheita, caso ocorra, atribuída aos que estão na sua vida quase por acaso : seus próprios filhos !
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