Famosos sobem aos palcos do 24 º Festival de Teatro de Curitiba
Marco Nanini, Gabriela Duarte, Andrea Beltrão, Mateus Solano, Miguel Thiré e Leopoldo Pacheco estão em quatro das 29 atrações da Mostra
Marco Nanini, Gabriela Duarte, Andrea Beltrão, Mateus Solano, Miguel Thiré e Leopoldo Pacheco estão em quatro das 29 atrações da Mostra |
Quem liga a TV diariamente, acessa os sites de entretenimento ou acompanha as revistas nacionais de celebridades está acostumado a ver os atores Marco Nanini, Gabriela Duarte, Andrea Beltrão, Mateus Solano, Miguel Thiré e Leopoldo Pacheco atuando e sendo notícia. Durante o 24º. Festival de Teatro de Curitiba, quem acompanha e é fã desses atores poderá vê-los ao vivo e bem de perto. Eles são os protagonistas de cinco dos 29 espetáculos da Mostra do Festival, que neste ano é apresentado pelo Banco Itaú e Tradener e tem patrocínio da Renault do Brasil, Petrobras, Copel, Fundação Cultural de Curitiba/Prefeitura de Curitiba e UEG Araucária, além do apoio da Itaipu Binacional.
O primeiro a se apresentar no Festival será Marco Nanini, no espetáculo “Beije Minha Lápide”, com texto de Jô Bilac, direção de Bel Garcia e produção de Fernando Libonati. Celebrizado na TV por seu personagem Lineu Silva, na série “A Grande Família”, e consagrado nos palcos com grandes interpretações em “O Mistério de Irma Vap”, “O Burguês Ridículo”, “Quem Tem Medo de Virgínia Woolf” e “A Morte de Um Caixeiro Viajante”, entre outros, Nanini tinha um antigo desejo de trabalhar com a obra de Oscar Wilde, que foi realizado em agosto do ano passado com a estreia de “Beije Minha Lápide”, montagem que conta a história de Bala (Nanini), ardoroso fã de Wilde que está preso por quebrar a barreira de vidro que isola o túmulo do escritor no célebre cemitério de Père Lachaise, em Paris.
A atriz Andrea Beltrão, que desde “Armação Ilimitada”, na década de 80, até a atual série “Entre Tapas e Beijos” é conhecida do grande público por suas personagens descoladas e engraçadas na TV, divide o palco com Mallu Gali e Mariana Lima no espetáculo “Nômades”, cuja temporada de estreia encerrou no mês passado, no Rio de Janeiro, e que é destaque na programação do Festival. As três atrizes vivem no palco três amigas atrizes, que são surpreendidas pela morte de uma quarta amiga, também atriz. Em um único dia, entre a notícia da morte inesperada e as últimas homenagens, as três reagem de diferentes maneiras à dor da perda. O ritual de expurgação e despedida começa ao som da canção “Valerie”, em famoso cover acústivo de Amy Winehouse. A direção é de Márcio Abreu, que divide o texto com Patrick Pessoa, com colaborações das três atrizes e Newton Moreno.
Gabriela Duarte, que estreou na televisão em 1989 e já estrelou novelas como Top Model, Irmãos Coragem – remontagem de 1995 na qual viveu a mesma personagem de sua mãe, Regina Duarte, na primeira versão –, Por Amor, América, Sete Pecados, Passione e Amora à Vida, além da minissérie Chiquinha Gonzaga, sobe aos palcos do Festival com a peça “Através de Um Espelho”. Adaptação do longa-metragem homônimo de Ingmar Bergman, de 1961, a peça conta a história de uma família desestruturada que tenta acertar as contas com o retorno da filha Karin (Gabriela), após uma temporada em um hospital psiquiátrico. A instabilidade emocional de Karin é um dos estopins para que todos revejam suas relações familiares.
O texto de Bergman ganhou versão teatral de Jenny Worton e, há dois anos, ao assistir à montagem em Nova York, Gabriela se encantou. “Daquele dia em diante, aquela peça nunca mais me saiu da cabeça. O impacto que esse texto provocou me fez pensar em questões fundamentais: Quem somos nós? O que podemos fazer por quem amamos? E por nós mesmos?”, lembra a atriz.
Leopoldo Pacheco, que está no elenco da novela “Alto Astral”, na qual vive o personagem Manuel Pereira, e nos últimos três anos não sai das telinhas – “Jóia Rara”, “Cheias de Charme” e “O Brado Retumbante” – participa do Festival de Teatro de Curitiba em outra adaptação de Ingmar Bergman: “Depois do Ensaio”. Ele vive um diretor de teatro experiente e perfeccionista, que, depois de uma tarde de trabalho, dialoga com sua jovem protagonista, Anna (Sophia Reis) e sua mãe, que havia desempenhado o papel da filha em uma montagem anterior, numa avalanche de revelações pessoais. Dirigido por Mônica Guimarães, a peça tem texto adaptado e traduzido por Amir Labaki e Humberto Saccomandi.
A dupla Mateus Solano, celebrizado pelo personagem Félix, da novela “Amor à Vida”, e Miguel Thiré, que viveu Gabriel, na novela “Em Família”, estão na montagem “Selfie”. A peça conta a história de Claudio (Mateus), um homem super conectado que armazena toda a sua vida em computadores, redes sociais e nuvens. Debruçado sobre um projeto de criar um sistema único para armazenamento de todos os dados de uma pessoa, vê seu sonho ir por água abaixo quando deixa cair um café em seu equipamento, que sofre uma pane e apaga tudo. Ele então torna-se um homem sem passado, já que não se lembra de nada, pois toda sua memória era virtual. A partir daí, Claudio inicia uma saga em busca da memória perdida, recorrendo a vários personagens de sua vida (onze, ao todo, vividos por Miguel) para reconstituir sua história. O espetáculo, que estreou nacionalmente em outubro passado, tem direção de Marcos Caruso e texto de Daniela Ocampo.
SERVIÇO:
Beije Minha Lápide – Dias 29 e 30 de março – Teatro Positivo Grande Auditório
Através de um Espelho – Dias 29 e 30 de março – Teatro da Reitoria
Nômades – 3 e 4 de abril – Teatro Guaíra
Selfie – 4 e 5 de abril – Teatro Positivo Grande Auditório
Depois do Ensaio – 4 e 5 de abril – Teatro da Reitoria
SOBRE O FESTIVAL DE TEATRO
Criado em 1992, o Festival de Teatro é o maior evento teatral do Brasil. Idealizado pelos jovens Leandro Knopfholz, seu atual Diretor Geral, e Carlos Eduardo Bittencourt, o Festival sempre atraiu a atenção dos principais nomes da dramaturgia nacional.
Sua primeira edição, organizada com a ajuda de Cássio Chamecki e Victor Aronis, reuniu 14 espetáculos e contou com as participações de José Celso Martinez Corrêa, Antunes Filho, Gerald Thomas, Cacá Rosset e Gabriel Vilela.
Para marcar a criação do Festival, a Prefeitura Municipal de Curitiba construiu no tempo recorde de 30 dias o Teatro Ópera de Arame, projetado pelo arquiteto Domingos Bongestabs, que se transformou num dos principais cartões postais da capital paranaense. A Ópera de Arame foi inaugurada com o espetáculo “Sonhos de uma Noite de Verão”, de Shakespeare, numa montagem inédita do Grupo Ornitorrinco.
Desde a sua criação, o Festival já reuniu mais de sete mil espetáculos, sendo 600 na Mostra Oficial, 6.200 no Fringe e 350 nos Eventos Paralelos (Guritiba, Mish Mash e Risorama). Isso já garantiu ao Festival uma plateia geral de mais de 4,8 milhões de pessoas de todo o Brasil. Todos os anos, o Festival é realizado graças à participação de 1.500 profissionaisentre diretores, atores, iluminadores, figurinistas, maquiadores, técnicos, montadores, bilheteiros, divulgadores, administradores e organizadores.
A Mostra possui curadoria especial e sempre reúne estreias nacionais, grandes espetáculos internacionais e as principais produções do teatro brasileiro. O Fringe reúne várias Mostras Especiais, sem curadoria, e abre espaço para centenas de produções de todo o Brasil. Por isso, o Fringe tornou-se na vitrine mais democrática do teatro brasileiro, fora da agenda comercial do eixo Rio-São Paulo.
O Fringe faz parte do Festival de Teatro desde a sua sétima edição, em 1998. Ele se inspira na experiência que surgiu espontaneamente, em 1947, no Festival Internacional de Edimburgo, mais importante evento de artes cênicas do mundo. Sua denominação significa, em inglês, “franja” ou “margem” e traduz sua essência aberta e democrática. As companhias teatrais que formam a programação do Fringe participam do evento por iniciativa própria. Por isso, sua programação sempre reserva grandes surpresas e muitas produções originais. de Curitiba
Marco Nanini, Gabriela Duarte, Andrea Beltrão, Mateus Solano, Miguel Thiré e Leopoldo Pacheco estão em quatro das 29 atrações da Mostra
Quem liga a TV diariamente, acessa os sites de entretenimento ou acompanha as revistas nacionais de celebridades está acostumado a ver os atores Marco Nanini, Gabriela Duarte, Andrea Beltrão, Mateus Solano, Miguel Thiré e Leopoldo Pacheco atuando e sendo notícia. Durante o 24º. Festival de Teatro de Curitiba, quem acompanha e é fã desses atores poderá vê-los ao vivo e bem de perto. Eles são os protagonistas de cinco dos 29 espetáculos da Mostra do Festival, que neste ano é apresentado pelo Banco Itaú e Tradener e tem patrocínio da Renault do Brasil, Petrobras, Copel, Fundação Cultural de Curitiba/Prefeitura de Curitiba e UEG Araucária, além do apoio da Itaipu Binacional.
O primeiro a se apresentar no Festival será Marco Nanini, no espetáculo “Beije Minha Lápide”, com texto de Jô Bilac, direção de Bel Garcia e produção de Fernando Libonati. Celebrizado na TV por seu personagem Lineu Silva, na série “A Grande Família”, e consagrado nos palcos com grandes interpretações em “O Mistério de Irma Vap”, “O Burguês Ridículo”, “Quem Tem Medo de Virgínia Woolf” e “A Morte de Um Caixeiro Viajante”, entre outros, Nanini tinha um antigo desejo de trabalhar com a obra de Oscar Wilde, que foi realizado em agosto do ano passado com a estreia de “Beije Minha Lápide”, montagem que conta a história de Bala (Nanini), ardoroso fã de Wilde que está preso por quebrar a barreira de vidro que isola o túmulo do escritor no célebre cemitério de Père Lachaise, em Paris.
A atriz Andrea Beltrão, que desde “Armação Ilimitada”, na década de 80, até a atual série “Entre Tapas e Beijos” é conhecida do grande público por suas personagens descoladas e engraçadas na TV, divide o palco com Mallu Gali e Mariana Lima no espetáculo “Nômades”, cuja temporada de estreia encerrou no mês passado, no Rio de Janeiro, e que é destaque na programação do Festival. As três atrizes vivem no palco três amigas atrizes, que são surpreendidas pela morte de uma quarta amiga, também atriz. Em um único dia, entre a notícia da morte inesperada e as últimas homenagens, as três reagem de diferentes maneiras à dor da perda. O ritual de expurgação e despedida começa ao som da canção “Valerie”, em famoso cover acústivo de Amy Winehouse. A direção é de Márcio Abreu, que divide o texto com Patrick Pessoa, com colaborações das três atrizes e Newton Moreno.
Gabriela Duarte, que estreou na televisão em 1989 e já estrelou novelas como Top Model, Irmãos Coragem – remontagem de 1995 na qual viveu a mesma personagem de sua mãe, Regina Duarte, na primeira versão –, Por Amor, América, Sete Pecados, Passione e Amora à Vida, além da minissérie Chiquinha Gonzaga, sobe aos palcos do Festival com a peça “Através de Um Espelho”. Adaptação do longa-metragem homônimo de Ingmar Bergman, de 1961, a peça conta a história de uma família desestruturada que tenta acertar as contas com o retorno da filha Karin (Gabriela), após uma temporada em um hospital psiquiátrico. A instabilidade emocional de Karin é um dos estopins para que todos revejam suas relações familiares.
O texto de Bergman ganhou versão teatral de Jenny Worton e, há dois anos, ao assistir à montagem em Nova York, Gabriela se encantou. “Daquele dia em diante, aquela peça nunca mais me saiu da cabeça. O impacto que esse texto provocou me fez pensar em questões fundamentais: Quem somos nós? O que podemos fazer por quem amamos? E por nós mesmos?”, lembra a atriz.
Leopoldo Pacheco, que está no elenco da novela “Alto Astral”, na qual vive o personagem Manuel Pereira, e nos últimos três anos não sai das telinhas – “Jóia Rara”, “Cheias de Charme” e “O Brado Retumbante” – participa do Festival de Teatro de Curitiba em outra adaptação de Ingmar Bergman: “Depois do Ensaio”. Ele vive um diretor de teatro experiente e perfeccionista, que, depois de uma tarde de trabalho, dialoga com sua jovem protagonista, Anna (Sophia Reis) e sua mãe, que havia desempenhado o papel da filha em uma montagem anterior, numa avalanche de revelações pessoais. Dirigido por Mônica Guimarães, a peça tem texto adaptado e traduzido por Amir Labaki e Humberto Saccomandi.
A dupla Mateus Solano, celebrizado pelo personagem Félix, da novela “Amor à Vida”, e Miguel Thiré, que viveu Gabriel, na novela “Em Família”, estão na montagem “Selfie”. A peça conta a história de Claudio (Mateus), um homem super conectado que armazena toda a sua vida em computadores, redes sociais e nuvens. Debruçado sobre um projeto de criar um sistema único para armazenamento de todos os dados de uma pessoa, vê seu sonho ir por água abaixo quando deixa cair um café em seu equipamento, que sofre uma pane e apaga tudo. Ele então torna-se um homem sem passado, já que não se lembra de nada, pois toda sua memória era virtual. A partir daí, Claudio inicia uma saga em busca da memória perdida, recorrendo a vários personagens de sua vida (onze, ao todo, vividos por Miguel) para reconstituir sua história. O espetáculo, que estreou nacionalmente em outubro passado, tem direção de Marcos Caruso e texto de Daniela Ocampo.
SERVIÇO:
Beije Minha Lápide – Dias 29 e 30 de março – Teatro Positivo Grande Auditório
Através de um Espelho – Dias 29 e 30 de março – Teatro da Reitoria
Nômades – 3 e 4 de abril – Teatro Guaíra
Selfie – 4 e 5 de abril – Teatro Positivo Grande Auditório
Depois do Ensaio – 4 e 5 de abril – Teatro da Reitoria
SOBRE O FESTIVAL DE TEATRO
Criado em 1992, o Festival de Teatro é o maior evento teatral do Brasil. Idealizado pelos jovens Leandro Knopfholz, seu atual Diretor Geral, e Carlos Eduardo Bittencourt, o Festival sempre atraiu a atenção dos principais nomes da dramaturgia nacional.
Sua primeira edição, organizada com a ajuda de Cássio Chamecki e Victor Aronis, reuniu 14 espetáculos e contou com as participações de José Celso Martinez Corrêa, Antunes Filho, Gerald Thomas, Cacá Rosset e Gabriel Vilela.
Para marcar a criação do Festival, a Prefeitura Municipal de Curitiba construiu no tempo recorde de 30 dias o Teatro Ópera de Arame, projetado pelo arquiteto Domingos Bongestabs, que se transformou num dos principais cartões postais da capital paranaense. A Ópera de Arame foi inaugurada com o espetáculo “Sonhos de uma Noite de Verão”, de Shakespeare, numa montagem inédita do Grupo Ornitorrinco.
Desde a sua criação, o Festival já reuniu mais de sete mil espetáculos, sendo 600 na Mostra Oficial, 6.200 no Fringe e 350 nos Eventos Paralelos (Guritiba, Mish Mash e Risorama). Isso já garantiu ao Festival uma plateia geral de mais de 4,8 milhões de pessoas de todo o Brasil. Todos os anos, o Festival é realizado graças à participação de 1.500 profissionaisentre diretores, atores, iluminadores, figurinistas, maquiadores, técnicos, montadores, bilheteiros, divulgadores, administradores e organizadores.
A Mostra possui curadoria especial e sempre reúne estreias nacionais, grandes espetáculos internacionais e as principais produções do teatro brasileiro. O Fringe reúne várias Mostras Especiais, sem curadoria, e abre espaço para centenas de produções de todo o Brasil. Por isso, o Fringe tornou-se na vitrine mais democrática do teatro brasileiro, fora da agenda comercial do eixo Rio-São Paulo.
O Fringe faz parte do Festival de Teatro desde a sua sétima edição, em 1998. Ele se inspira na experiência que surgiu espontaneamente, em 1947, no Festival Internacional de Edimburgo, mais importante evento de artes cênicas do mundo. Sua denominação significa, em inglês, “franja” ou “margem” e traduz sua essência aberta e democrática. As companhias teatrais que formam a programação do Fringe participam do evento por iniciativa própria. Por isso, sua programação sempre reserva grandes surpresas e muitas produções originais.
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