Odete Lara |
A Fundação Cultural de Curitiba promove na Cinemateca de Curitiba uma homenagem à atriz Odete Lara, a musa do Cinema Novo, que faleceu no último dia 4 de fevereiro. O espaço exibe, com entrada franca, nos dias 20, 21, 22 e 25 de fevereiro, seis filmes com a atriz.
A abertura do ciclo é na sexta-feira (20), às 18h, com o documentário sobre as chanchadas "Assim era Atlântida", de Carlos Manga. No sábado (21), às 16h e às 18h, serão exibidos os filmes "Absolutamente Certo", de Anselmo Duarte e a adaptação da peça "Bonitinha, mas Ordinária", de Nelson Rodrigues.
No domingo, às 16h e 18h, as produções "Copacabana me Engana", de Antonio Carlos de Fontoura e "O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”, de Glauber Rocha, são as atrações. Para fechar a mostra, na terça-feira (25), às 19h, a Cinemateca exibe em 35 mm o filme "Copacabana me Engana".
Sobre a atrizA musa do Cinema Novo, Odete Lara atuou em mais de 40 filmes, como “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”, de Glauber Rocha e clássicos como “Vai trabalhar vagabundo” e “Bonitinha, mas ordinária”, adaptação da peça de Nelson Rodrigues.
Odete Lara nasceu em 17 de abril de 1929, em São Paulo, sob o nome Odete Righi. Filha de imigrantes italianos, a atriz perdeu a mãe, Virgínia Righi, aos 6 anos, quando ela cometeu suicídio. Mesmo destino teve o pai, Giuseppe Bertoluzzi, que se matou quando a Odete tinha 18.
A beleza de Odete a levou à carreira de modelo. Ela participou do primeiro desfile da história da moda brasileira, realizado pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo (Masp), e de comerciais de TV.
Programação
20 de fevereiro, sexta-feira
18h ASSIM ERA A ATLÂNTIDA – Carlos Manga (1974, 105’)
Documentário sobre as chanchadas do tempo da Atlântida, com cenas de todos os filmes que a empresa possuía em seu arquivo e depoimentos de atores falando daqueles tempos gloriosos. Há dramas, comédias e policiais – que sobreviveram a um incêndio e uma inundação nos depósitos da empresa. Mas a era de ouro da Atlântida Cinematográfica foi nos anos 1940 e 1950 com a produção de chanchadas que lançou mitos como Grande Otelo & Oscarito.
Classificação: 10 anos
18h ASSIM ERA A ATLÂNTIDA – Carlos Manga (1974, 105’)
Documentário sobre as chanchadas do tempo da Atlântida, com cenas de todos os filmes que a empresa possuía em seu arquivo e depoimentos de atores falando daqueles tempos gloriosos. Há dramas, comédias e policiais – que sobreviveram a um incêndio e uma inundação nos depósitos da empresa. Mas a era de ouro da Atlântida Cinematográfica foi nos anos 1940 e 1950 com a produção de chanchadas que lançou mitos como Grande Otelo & Oscarito.
Classificação: 10 anos
21 de fevereiro, sábado
16h ABSOLUTAMENTE CERTO – Anselmo Duarte (1957, 93’)
Após memorizar a lista telefônica, um rapaz que trabalha em uma gráfica resolve se inscrever em um programa de televisão, de perguntas e respostas. As trapalhadas começam pois, sem ele saber, uma pequena quadrilha que controla as apostas tenta se aproveitar de sua ingenuidade. O filme foi sucesso de público em sua época e vencedor de prêmios importantes, marcando a estréia de Anselmo Duarte na direção de longas-metragens de ficção.
Classificação: 12 anos
16h ABSOLUTAMENTE CERTO – Anselmo Duarte (1957, 93’)
Após memorizar a lista telefônica, um rapaz que trabalha em uma gráfica resolve se inscrever em um programa de televisão, de perguntas e respostas. As trapalhadas começam pois, sem ele saber, uma pequena quadrilha que controla as apostas tenta se aproveitar de sua ingenuidade. O filme foi sucesso de público em sua época e vencedor de prêmios importantes, marcando a estréia de Anselmo Duarte na direção de longas-metragens de ficção.
Classificação: 12 anos
18h BONITINHA, MAS ORDINÁRIA – J.P. de Carvalho (1963, 101’)
O filme é uma adaptação da peça de mesmo nome de Nelson Rodrigues. Na versão para o cinema, Odete Lara vive Rita, moça trabalhadora que cuida das irmãs e é alvo do amor de Edgar (Jece Valadão). O filme ganhou duas refilmagens, em 1981 e 2008, e para a TV, em um especial da Globo com Claudia Raia, Paulo Betti e Alessandra Negrini.
Classificação: 16 anos
O filme é uma adaptação da peça de mesmo nome de Nelson Rodrigues. Na versão para o cinema, Odete Lara vive Rita, moça trabalhadora que cuida das irmãs e é alvo do amor de Edgar (Jece Valadão). O filme ganhou duas refilmagens, em 1981 e 2008, e para a TV, em um especial da Globo com Claudia Raia, Paulo Betti e Alessandra Negrini.
Classificação: 16 anos
22 de fevereiro, domingo
16h COPACABANA ME ENGANA – Antonio Carlos de Fontoura (1968, 95’)
Jovem mimado e de bairro rico, Marquinhos (Carlos Mossy) não trabalha nem estuda, apenas curte a vida em Copacabana. Sua vida muda completamente quando se apaixona por Irene, uma mulher mais velha, papel de Odete Lara.
Classificação: 14 anos
18h O DRAGÃO DA MALDADE CONTRA O SANTO GUERREIRO – Glauber Rocha (1969, 99’)
O filme do gênero aventura e western, dirigido por Glauber Rocha, conta a história de Antônio das Mortes , contratado para matar um novo líder cangaceiro que surge no interior do Brasil. Ele realiza sua missão, mas ao fazê-lo reflete sobre todas as suas ações passadas e, numa crise de consciência, entra em confronto com jagunços e um velho coronel que domina a região. A história é contada de uma forma alegórica, misturando cordel e ópera, priorizando a música e os ritos folclóricos próprios da população nordestina. Glauber envolve a narrativa dentro do olhar metalinguistico comum ao cinema novo. Classificação: 14 anos
16h COPACABANA ME ENGANA – Antonio Carlos de Fontoura (1968, 95’)
Jovem mimado e de bairro rico, Marquinhos (Carlos Mossy) não trabalha nem estuda, apenas curte a vida em Copacabana. Sua vida muda completamente quando se apaixona por Irene, uma mulher mais velha, papel de Odete Lara.
Classificação: 14 anos
18h O DRAGÃO DA MALDADE CONTRA O SANTO GUERREIRO – Glauber Rocha (1969, 99’)
O filme do gênero aventura e western, dirigido por Glauber Rocha, conta a história de Antônio das Mortes , contratado para matar um novo líder cangaceiro que surge no interior do Brasil. Ele realiza sua missão, mas ao fazê-lo reflete sobre todas as suas ações passadas e, numa crise de consciência, entra em confronto com jagunços e um velho coronel que domina a região. A história é contada de uma forma alegórica, misturando cordel e ópera, priorizando a música e os ritos folclóricos próprios da população nordestina. Glauber envolve a narrativa dentro do olhar metalinguistico comum ao cinema novo. Classificação: 14 anos
25 de fevereiro, quarta-feira
19h COPACABANA ME ENGANA – Antonio Carlos de Fontoura (1968, 95’, 35mm)
Jovem mimado e de bairro rico, Marquinhos (Carlos Mossy) não trabalha nem estuda, apenas curte a vida em Copacabana. Sua vida muda completamente quando se apaixona por Irene, uma mulher mais velha, papel de Odete Lara.
Classificação : 14 anos
19h COPACABANA ME ENGANA – Antonio Carlos de Fontoura (1968, 95’, 35mm)
Jovem mimado e de bairro rico, Marquinhos (Carlos Mossy) não trabalha nem estuda, apenas curte a vida em Copacabana. Sua vida muda completamente quando se apaixona por Irene, uma mulher mais velha, papel de Odete Lara.
Classificação : 14 anos
Local: Cinemateca de Curitiba
Ingresso: gratuito
Ingresso: gratuito
Nenhum comentário:
Postar um comentário