segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Politica


Politica.Republicano I \ Por César Prevedello

Sábado passado comemoramos o dia da Proclamação da República, eis que quando a capital do Brasil era localizada no Estado do Rio de Janeiro, em 15 de Novembro de 1889, Marechal Deodoro da Fonseca liderou e instaurou a República Federativa e Presidencialista no Brasil, sendo que, neste mesmo dia, foi criado o governo provisório em que tal Marechal, assumiu a Presidência da República. Se formos estudar a fundo tal ato da proclamação em tela, veremos que a base para tal fato ocorrer, foi à insatisfação em peso do povo brasileiro da época com sua Monarquia, lembrando a título de curiosidade que no ano de 1888 a abolição da escravidão promovida pelas mãos da princesa Isabel, deu o último suspiro de vida à Monarquia Brasileira.
Agora reflito aqui com os amigos leitores que me acompanham, se nesta época, leia-se a 125 anos atrás o povo brasileiro conseguiu demostrar nas ruas a seus “políticos” por assim dizer, toda sua indignação com a Monarquia que se instalou no Brasil, por que dos diais atuais é tão difícil os nossos representantes aderirem as vozes das ruas? Por que é tão difícil ter acesso a Vereadores, Deputados, Prefeitos e Governadores se estes foram eleitos pelos nossos votos? Parece-me que, após o término das eleições, seja a qual cargo for, nossos representantes voltam ao conforto de seus gabinetes com ar condicionado e esquecem totalmente da população de grita em voz alta por mais ética na política brasileira.

Teremos algum dia vergonha em conversar com brasileiros e estrangeiros, amigos ou não, dessa corrupção que se instalou em no Brasil? Sinceramente, parece que já nos acostumamos com o “rouba, mas faz”.! Acostumamo-nos em “abaixar a cabeça” quando um político esta passando a nossa frente, quando na verdade o correto a se fazer é erguer a cabeça, olhar nos olhos de tal e dizer “estou de olho em sua gestão”! Quando iremos cobrar efetivamente dos políticos que só sabem viver em viagens, enfurnados em seus gabinetes ou em reuniões que não levam a nada a não ser, o café fresquinho passado na hora? Já passou da hora, para não dizer que a hora já está morta e sepultada, de nós, brasileiros e brasileiras declararmos a nossa independência dessas “velhas raposas” que nascem e morrem na política e nada fazem a não ser aos meus amigos e apadrinhados.! 
cesarprevedello@yahoo.com.br

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