Coluna Republicano I \ Por César Prevedello
Você sabe com quem esta falando? Quem nunca escutou essa
velha frase que atire a primeira pedra! Pois bem meus caros amigos leitores que
aqui me acompanham semanalmente, na coluna de hoje iremos refletir um pouco
sobre essa temida atitude da “carteirada” que os mais afortunados, por assim
dizer, costumam praticar em diversas situações que lhes convêm, como a situação
ocorrida no Estado do Rio de Janeiro entre um Juiz da capital e uma Agente de
Trânsito. O episódio da “carteirada” aconteceu em
2011, quando João Carlos de Souza Correa (Juiz) foi parado pela fiscal por
dirigir um veículo sem placas e estar sem a Carteira Nacional de Habilitação. O
magistrado chegou a dar voz de prisão a Luciana por desacato, sendo que, o caso
veio à tona nesse mês de Novembro de 2014, quando foi proferida a decisão em
desfavor da Agente de Trânsito, a qual foi condenada, pasmem, em pagar 5 mil
reais por indenização ao magistrado.
Perante
tal decisão proferida, está sendo realizada uma “vaquinha”, com o nome de
“Divina Vaquinha”, para arrecadação a Luciana e assim, também criticar a
decisão da 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro,
que condenou a Agente de Trânsito por considerar que, ao dizer que “juiz não é
Deus”, “tinha a clara intenção de deboche” e o “objetivo de expô-lo (o Juiz
João Carlos) ao ridículo”.
Sinceramente
sabemos que o ato de “dar carteirada” não é a primeira vez que ocorre e muito
menos será a última vez que iremos infelizmente, ter conhecimento desta prática
imoral em nosso país. O que falta às pessoas que ocupam cargos de alto escalão
junto ao serviço público Municipal, Estadual e Federal é ter a humildade e
sabedoria em conseguir administrar o cargo que ocupa perante a sociedade, pois
antes de ser Juiz, Desembargador, Delegado de Polícia, Governador, entre outras
autoridades, somos cidadãos e assim temos o dever em respeitar a Constituição
Federal vigente e, ter postura ética e principalmente moral, para com as demais
pessoas de nossa sociedade, pois lembre meu amigos, se não fossem as pessoas da
sociedade que procuram os serviços públicos, não iria ser necessário termos
tantos cargos públicos pelo Brasil a fora, sendo assim, antes de se dirigir a “uma
pessoa comum”, não se esqueça que é esta pessoa a qual paga seu salário por
meio de tributos e assemelhados, se assim não fosse, para que Juízes e afins?
Nós
sim, os mais de 202 milhões de habitante de nosso Brasil, deveriam dizer ao
Congresso Nacional, Câmara de Deputados, Assembleias Legislativas, Palácios de
Governo e Justiça e Câmaras Municipais: “sabe com quem vocês estão falando?!”!
César Prevedello
Colunista Político cesarprevedello@yahoo.com.br |
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