Clube Curitibano nas artes, 23 Salão Curitibano de Artes Visuais. O evento teve objetivo de incentivar a produção contemporânea de artistas plásticos, Sucesso na abertura .
Em apoio às artes plásticas, na ultima quinta feira a 23edição do Salão Curitibano de Artes Visuais. A exposição conseguiu reunir nomes consagrados e novos talentos, democratizando a cultura e mesclando diversas técnicas.
O diretor de Cultura do Clube Curitibano, Odilon Merlin, relembrou a tradição do evento, realizado desde 1990. Naquela época, o Salão era composto apenas por obras dos associados e, desde a última edição, há dois anos, foi aberto à participação da comunidade artística brasileira. Com isso, a edição deste ano recebeu recorde de inscrições, com mais de 600 obras inscritas de 197 artistas de seis Estados.
O diretor de Cultura do Clube Curitibano, Odilon Merlin, relembrou a tradição do evento, realizado desde 1990. Naquela época, o Salão era composto apenas por obras dos associados e, desde a última edição, há dois anos, foi aberto à participação da comunidade artística brasileira. Com isso, a edição deste ano recebeu recorde de inscrições, com mais de 600 obras inscritas de 197 artistas de seis Estados.
O grande vencedor, Giovanni Ferreira, ao lado das juradas Debora Santiago, Tania Zaruch (curadora) e Elizabeth Titton |
Instalação inovadora com fitas adesivas ganha prêmio
Quem teve a missão de selecionar todas essas obras e apontar os premiados foram a curadora do Salão, Tania Zaruch, e os jurados Daniel Katz, Débora Santiago e Elizabeth Titton. “Os artistas estavam carentes de iniciativas como essa, já que os artistas precisam formar currículo participando de exposições”, ressalta Elizabeth Titton.
O grande vencedor do Salão Curitibano de Artes Visuais, que recebeu o Prêmio Domício Pedroso, foi Giovanni Ferreira, que trouxe uma instalação contemporânea feita com fitas adesivas. A concepção da obra forma uma verdadeira ‘teia’, cujas tramas instigam à percepção das tensões no espaço, que se alastram em diversas direções. Por ser idealizado especialmente para a mostra, o espaço torna-se único. De acordo com o artista, sua técnica pretende criar volume ao ar, material intangível que ganha materialidade na obra de Ferreira. “Depois que terminar a exposição, meu trabalho continua. Toda fita adesiva é retirada uma a uma e as partículas que se agregaram à instalação formam uma nova obra com colagem, desenhos e gravuras”, descreve.
Menção honrosa ao estilo naïf
O segundo lugar com o Prêmio Guido Viaro foi Lahir Ramos, que trouxe arte criada por meio da foto modificada digitalmente, uma tendência de arte cada vez mais consolidada. O terceiro lugar com o Prêmio Adalice Araújo coube a Luiz Lavalle Filho.
Entre as menções honrosas, que foram destinadas aos associados do Clube Curitibano, estão Marisa Vidigal, que traz a linguagem artística “art naïf”, Constance Pinheiro e Nicole Gulin.
A exposição fica aberta à visitação para sócios e para o público em geral até o dia 16 de novembro de segunda a sexta das 9h às 19h, sábados das 9h às 18h e domingos das 10h às 15h. O Salão de Artes Visuais fica localizado na sede do Clube Curitibano, localizada na Avenida Getúlio Vargas, 2857. Entrada franca.
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