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“A Diva e o Maestro Sem Conserto” leva o público para o palco \ Objetiva oferece diferenciais na fotografia

Objetiva Studio Fotográfico

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Teatro

    “A Diva e o Maestro Sem Conserto” leva o público para o palco

Nova montagem da Cia. Opereta Biônica transporta os espectadores para o cotidiano de três artistas decadentes em um hospital psiquiátrico

Uma nova produção da Cia. Opereta Biônica estreia na próxima terça-feira, dia 2 de setembro, no Espaço Teatro Regina Vogue (Shopping Estação). Em “A Diva e o Maestro Sem Conserto”, o público deixa as poltronas para se acomodar no palco.

Como a história se passa em um hospital psiquiátrico, os espectadores entrarão no clima da montagem ocupando macas, cadeiras hospitalares e outras acomodações típicas destes ambientes. “É um projeto que retrata os surtos e as reflexões de dois personagens principais e de um terceiro, que conduz musicalmente a trama”, explica Rhenan Queiroz, responsável pela dramaturgia.

Os três personagens, interpretados por Rosana Stavis (diva), Mauricio Vogue (maestro) e Sérgio Justen (pianista), acreditam que estão em um ensaio e se preparando para um grande concerto. “Um conceito do espetáculo é que a obsessão pela fama pode levar qualquer um à insanidade”, explica o diretor e ator Mauricio Vogue.

A produção

Em “A Diva e o Maestro Sem Conserto”, os espectadores acompanham as trajetórias frustradas de um trio de artistas. A cantora de ópera em decadência, por exemplo, foi vítima de um grande surto psicótico diante da perda da fama e do status artístico. “Ela tem as piores características de uma diva, surta e humilha qualquer um que considere como um serviçal. Fora isso, é completamente autoritária”, completa Queiroz.

O maestro, por sua vez, é interesseiro, egocêntrico, extremista e completamente fora de si. "Este maestro tem como inspiração a figura da diva. Sua obsessão por ela, entretanto, oscila entre amor e ódio, pois em alguns momentos ele quer ser, na verdade, a diva”, observa Vogue.

A história destes três personagens tem como fio condutor 11 árias de ópera, que vão de Bizet (“Habanera”) a Carlos Gomes (“Quem Sabe?”). “A dramaturgia se apropria dessas árias como um elemento de continuidade da trama, utilizando-as como se fossem uma extensão do sentimento das personagens”, reitera Rhenan Queiroz. A direção musical do espetáculo é do maestro Alexandre Brasolim.

Detalhe importante: são apenas 40 lugares por apresentação e nos dois primeiros dias, 2 e 3 de setembro, o ingresso será um quilo de alimento. A temporada segue até 17 de setembro, com sessões de segunda a quarta, às 20h30.

Sobre a Cia. Opereta Biônica

Depois das temporadas de sucesso de  “Ópera Atômica – As Sete Caras da Verdade”, do saudoso Nico Nicolaiewsky, e “A Farsa da Mulher do Zebedeu”, a Cia. Opereta Biônica apresenta sua terceira montagem: “A Diva e o Maestro Sem Conserto”. “Nossas montagens são voltadas a espetáculos musicais, operetas e óperas pop”, fala Mauricio Vogue.

Além do ator e diretor Mauricio Vogue, integram também a Cia. Opereta Biônica o diretor musical, músico e maestro Sérgio Justen, o dramaturgo e cenógrafo Rhenan Queiroz e a coreógrafa Carmem Jorge. A produção geral é da equipe do Espaço Teatro Regina Vogue.

Serviço: “A Diva e o Maestro Sem Conserto”. Temporada de 2 a 17 de setembro, de segunda a quarta, às 20h30, no Espaço Teatro Regina Vogue (Shopping Estação – Avenida Sete de Setembro, 2.775). Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia). ATENÇÃO: nos dias 2 e 3 de setembro o ingresso será um quilo de alimento. Lotação: 40 espectadores por apresentação. Mais informações: (41) 2101-8292 e www.reginavogue.com.br.