“Operilda na conta história da música erudita brasileira.
Apresentações serão neste sábado (12) e domingo (13) no ParkCultural. Final de semana tem também “O Médico que tinha Letra Bonita”, encerrando a edição 2014 da mostra de teatro infantil
Vencedor, em São Paulo, do prêmio APCA 2013 na categoria Melhor Musical Infantil, o espetáculo “Operilda na Orquestra Amazônica”, com a atriz Andréa Bassitt, apresenta-se no Guritiba, mostra de teatro infantil do Festival de Curitiba. A divertida montagem, com músicos tocando ao vivo no palco, mostra a crianças e adultos que a música erudita não é uma arte de difícil acesso. As apresentações acontece sábado (12) e domingo (13) às 16h, no ParkCultural do ParkShoppingBarigüi.
Um espaço temático também foi preparado para recepcionar a criançada com muita brincadeira e diversão antes das apresentações. Uma novidade deste ano é o combo família: quem comprar a partir de dois ingressos do Guritiba ganha o direito de levar toda a família pagando meia – entrada.
Os ingressos podem ser comprados pelo site do festival (www.festivaldecuritiba.com.br) ou na bilheteria do festival instalada no ParkShoppingBarigüi. O valor é R$40 (R$20 meia entrada).
Em sua sexta edição no Festival de Curitiba, o Guritiba 2014 termina neste domingo. O final de semana terá também a estreia da atriz curitibana Guta Stresser na direção de musical, em “O Homem que Tinha Letra Bonita”, também em cartaz neste sábado e domingo, às 19h. O Guritiba começou no último dia 4 e apresentou também Criaturas, Sobrevoar, O Buraco do Muro e Rádio Show.
“Operilda na Orquestra Amazônica” – que tem direção geral de Regina Galdino e direção musical do maestro Miguel Briamonte – também concorre ao prêmio FEMSA 2013 nas categorias “melhor atriz”, “trilha sonora” e “categoria especial pela divulgação da música erudita e folclórica”.
Operilda é uma feiticeira “do bem” que sonha em ter uma orquestra e recebe uma missão de sua tia Opereta: contar para as crianças a história da música erudita no Brasil em uma hora. Na empreitada, ela conta com a ajuda de seis músicos e de Livrildo, um livro mágico repleto de informações sobre compositores nacionais. Em cena, Andréa se apresenta ao lado dos músicos Elaine Giacomelli (piano), Clara Bastos (contrabaixo), Paula Souza Lima (violino), Chico Macedo (clarinete e flauta), Joyce Peixoto (trombone) e Cássia Maria (percussão), que interagem com a plateia e com a atriz.
O repertório traz composições de nomes históricos da música erudita brasileira como Alberto Nepomuceno, Padre José Maurício, Carlos Gomes, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Xisto Bahia, Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Guerra-Peixe e Tom Jobim, além de músicas de origens folclóricas, africanas e indígenas brasileiras. Já o cenário, assinado por Marcos Lima, traz referências à Floresta Amazônica, com resoluções lúdicas e encantadoras para a montagem.
Operilda FICHA TÉCNICA
Texto e pesquisa: Andréa Bassitt
Elenco: Andréa Bassitt, Elaine Giacomelli (piano), Clara Bastos (contrabaixo), Paula Souza Lima (violino), Chico Macedo (clarinete e flauta), Joyce Peixoto (trombone) e Cássia Maria (percussão).
Direção Geral: Regina Galdino
Direção Musical: Miguel Briamonte
Cenário e Adereços: Marco Lima
Iluminação: Newton Saiki
Fotos: João Caldas Filho
Programação Visual: Sato - Casa da Lapa
Realização: Oasis Empreendimentos Artísticos Ltda
SERVIÇO
Espetáculo: Operilda na Orquestra Amazônica
Apresentações: dias 12 e 13 de abril, às 16h
Local: ParkCultural (ParkShoppingBarigüi – Porf. Pedro Parigot de Souza, 600).
R$40 (20).
Informações e vendas de ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br
O MÉDICO QUE TINHA LETRA BONITA encerra o Guritiba 2014
O respeito à individualidade é a inspiração do musical infanto-juvenil, que marca a estreia de Guta Stresser na direção de musical
Todo mundo já foi alvo da chacota de colegas de classe ou mesmo dos amigos de infância. O que hoje é conhecido como bullyng é um dos muitos temas tratados em “O Médico que Tinha Letra Bonita”, musical dirigido por Guta Stresser e no qual ela contracena com Vinicius Moreno (o Florianinho do seriado “A grande família”), Érica Migon e com Nervoso (nome artístico do músico André Paixão), idealizador e diretor musical da montagem. Com dramaturgia assinada por Pedro Brício (Prêmio APCA pelo infantil “O menino que vendia palavras”), o espetáculo estreou em 2013.
“O Médico que Tinha Letra Bonita’ é também a primeira direção de musical de Guta Stresser e a estreia de Vinícius Moreno no teatro.
Vinícius fez aos 14 anos sua estréia nos palcos na pele de Tom, menino cujo comportamento apresenta mudanças. O mais evidente (e estranho) dos sintomas é o fato de que seus pés movem-se como se quisessem extravasar algo. É levado então ao médico pela mãe, que deseja saber se o menino é alvo “dessas perseguições que acontecem nas escolas”. Durante a análise, Tom nota naquele médico uma característica raríssima: ter a letra bonita. O doutor lhe revela o fato de sua letra bonita ter feito dele alvo de provocações na infância. “Não é fácil ser diferente”, atesta antes de recomendar a Tom que encontre uma forma de extravasar seu talento (no caso a dança). “Descubra sua caligrafia”, aconselha.
A ideia da peça surgiu na cabeça de Nervoso após uma visita ao oculista. Preenchida a receita, desabafou a respeito de os médicos não terem letra bonita. “Alguém tem de levar isso para o palco. E não serei eu”, devolveu-lhe o especialista. Foi a deixa para que temas como ser diferente, a descoberta de uma vocação ou a formação social de um indivíduo povoassem a cabeça do músico , que criou as primeiras canções daquilo que não sabia ainda se seria um show, uma peça ou as duas coisas. A primeira leva de canções foi testada, em 2011, justamente num show beneficiado por edital de um banco privado. Sem o mote lhe dar trégua, Nervoso compôs nova safra, levada à Sala Funarte de São Paulo, no ano seguinte.
E o fato de as canções terem surgido antes do texto diz muito sobre a concepção cênica. Não à toa que Guta e Nervoso referem-se à montagem como uma peça-show ou vice-versa. “Não se trata de um musical convencional, com maestro e orquestra no fosso, essas coisas. Quero a integração entre músicos e atores. Tanto que os músicos também são personagens. A ideia inicial é que todos usem um figurino-base sobre o qual serão adicionados acessórios, dependendo do personagem que interpretam”, explica Guta em sua terceira direção teatral e a primeira à frente de um musical.
O novo desafio pode até provocar nela aquele friozinho na barriga. Guta não teme buscar, como o pequeno Tom, uma (nova) caligrafia. Falando no menino, ele volta, tempos depois, ao médico. Quer mostrar ao amigo a música inscrita por ele no festival que o colégio prepara para o Dia dos Pais. E vai além: como seu pai viaja muito a trabalho, sugere que o amigo o substitua na homenagem. E como o médico sai dessa? Só indo ao teatro para saber!
Ficha técnica:
Texto: Pedro Brício
Direção geral: Guta Stresser
Idealização e direção musical: André Paixão (Nervoso)
Cenografia: Nello Marrese e Bia Kaisel
Figurino: Antônio Guedes
Disegner de Luz: Daniela Sanchez
Direção de Projeção: Joaquim Castro e Felipe Drehmer
Técnico de Palco: João Carvalho
Tecnico de Projeção: Helóisa Duran
Tecnico de Luz: Daniela Sanchez
Tecnico de Som: Wlamir Rocha
Contrarregra: Nivaldo Vieira
Produtora Executiva Marcela Rosário
Direção de Produção: Filomena Mancuzo
Produção e Administração: Mancuzo Entretenimento
Elenco: Guta Stresser, Erica Migon, André Paixão e Vinícius Moreno
Elenco musical – (Musicos): Maurício Calmon (bateria, sintetizador, voz), Joana Cid (baixo, voz), Jayme Monsanto (piano rhodes, efeitos e vozes), André Paixão (voz e guitarra) e Leonardo Vieira (guitarra, voz)
SERVIÇO
O Médico que Tinha Letra Bonita
Dias 12 e 13 de abril, às 19h
Local: ParkCultural (ParkShoppingBarigüi – Porf. Pedro Parigot de Souza, 600).
R$40 (20).
Informações e vendas de ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br
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