Arte

ISIDRO BLASCO

Abertura: terça-feira, 29 de abril, 19h 30 de abril a 31 de maio, 2014. Segunda a sexta-feira das 10h às 19h. Sábado, das 10h às 18h. Opening: tuesday, april 29, 7pm April 30 to may 31, 2014. Monday to Friday from 10am to 7pm. Saturday from 10am to 6pm

A prática artística de Isidro Blasco desafia qualquer categorização dentro dos parâmetros convencionais. Em diferentes momentos, pode ser considerada como arquitetura, fotografia, ou escultura, e pode ser todas essas coisas simultaneamente ao mesmo tempo não sendo nenhuma delas. A obra do artista não deixa de ser marcada por consistência e coerência, mantendo um diálogo crítico produtivo com ambos os suportes tradicionais e a história da arte. Em vez de defender perspectivas individuais ou narrativas lineares, Blasco desmonta tais visões totalizantes de uma maneira análoga à abordagem teórica conhecida como desconstrução, tipicamente associada com a literatura. Contrariando a idéia de ilusão sugerida pela imagem singular ou de um ambiente tradicionalmente construído, seu trabalho argumenta contra um corpo unitário de conhecimento em favor da revelação da experiência contemporânea enquanto descontínua e fragmentada. Ele o faz, ironicamente, através de uma prática de construção, quer de fotografias compostas de arquitetura exterior e interior em suportes de madeira irregulares e complexos, ou de esculturas arquitetônicas baseadas em fotografias. Mudando constantemente nossa percepção entre a fotografia e seu suporte, entre arquitetura e arte, a série Planets de Blasco, tal como acontece com o resto de sua obra, envolve seus espectadores tanto esteticamente quanto conceitualmente. Através de meios visuais e espaciais, o artista consegue mudar a prática primariamente textual da desconstrução em direção à compreensão das imagens do mundo e sobre o mundo. Tatiana Flores + Catálogo (PDF)

- Isidro Blasco’s artistic practice defies categorization within conventional parameters. At different moments, it may be regarded as architecture, photography, or sculpture, and it may be all of these things simultaneously while also being none of them. The artist’s oeuvre is nonetheless marked by consistency and coherence, sustaining a productive critical dialogue with both traditional media and the history of art. Rather than advocating single perspectives or linear narratives, Blasco dismantles such totalizing visions in a manner analogous to the theoretical approach known as deconstruction, typically associated with literature. Countering the idea of illusion implied by the singular image or a traditional built environment, his work argues against a unitary body of knowledge in favor of revealing contemporary experience as discontinuous and fragmentary. He does so, ironically, through a practice of construction, whether of composite photographs of exterior and interior architecture on irregular and complex wooden supports, or architectural, photographically-based sculptures. Constantly shifting our perception between the photograph and its support, between architecture and art, Blasco’s Planets, as with the rest of his work, engages his viewers both aesthetically and conceptually. Through visual and spatial means, the artist succeeds in shifting the primarily textual practice of deconstruction towards the understanding of images of and about the world. Tatiana Flores + Catalogue (PDF)

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