Festival de Curitiba
Cerca de 2.500 pessoas assistiram ao espetáculo do grupo chileno Gran Reyneta
Foi dada a largada para 12 dias que transformam Curitiba em um vibrante palco distribuído por todos os cantos da cidade, promovendo o encontro entre as artes cênicas e o entretenimento. O Festival de Curitiba está em sua 23ª edição com 35 espetáculos na Mostra, sendo sete estreias nacionais e quatro montagens internacionais. Além disso, o Fringe traz 400 montagens. Também fazem parte do festival o Gastronomix, o Mish Mash, o Guritiba e o Risorama.
“Nossa intenção é comemorar e reunir pessoas para celebrar as artes. A cidade respira arte nos próximos dias”, afirmou Leandro Knopfholz, diretor do Festival de Curitiba, na festa de abertura do festival, ontem à noite. O grupo chileno Gran Reyneta brindou o público de cerca de 2.500 pessoas com a apresentação do espetáculo lúdico “El hombre venido de ninguna parte”.
As atrizes Regina Duarte e a filha Gabriela prestigiaram a festa. “Para o artista, o festival abre os horizontes, a gente aprende muito, aguça a nossa sensibilidade, dá vontade de fazer coisas melhores, propondo mais qualidade. E como a arte é o espelho da sociedade, para o público há um ganho extra porque quanto mais a gente se conhece, mais podemos lutar por uma qualidade de vida mais forte”, avaliou Regina, que esteve na primeira edição do festival, em 1992, com a montagem “A vida é sonho”, dirigida por Gabriel Vilela, na inauguração da Ópera de Arame.
Durante a solenidade de abertura, o gerente geral da Refinaria Getúlio Vargas da Petrobras em Araucária, Luiz Antonio Meirelles da Silva, destacou que o festival projeta Curitiba no cenário nacional e internacional. O diretor do Itaú/Unibanco, Leon Gotlieb, afirmou que “a cultura é o alicerce para uma sociedade viva e independente e o festival nos traz cultura”. Caique Ferreira, diretor de Marketing da Renault, destacou que “o Festival transcende Curitiba, é o maior e melhor do País e temos orgulho de fazer parte desta história”.
Marcos Cordiolli, presidente da Fundação Cultural de Curitiba, representou o prefeito Gustavo Fruet e aproveitou a noite para lançar o Programa Casa Cheia, um bônus de R$10,00 para quem quiser assistir aos espetáculos do Festival de Curitiba. “As políticas públicas podem estar ao lado dos produtores culturais e espero que o Casa Cheia possa colaborar com teatros lotados”, destacou.
O presidente da Funarte, Gucci Fraga, disse, empolgando o público presente, que “o teatro é a grande metamorfose da vida e é bom tratar muito bem os artistas, pois eles são o espelho e a crônica da nossa época”.
O secretário de Estado da Cultura, Paulino Viapiana, representou o governador Beto Richa na cerimônia: “Esta é a primeira vez que estão reunidos no mesmo palco representantes das três esferas de governo, mostrando que há uma sintonia sendo construída para que a cultura consiga se transformar em um elemento essencial da formação do ser humano”.
O ator curitibano Guilherme Weber destacou sua alegria ao se considerar parte da história do Festival. “Minha história profissional, minha carreira, se confunde com a trajetória do evento porque estreei profissionalmente no mesmo ano em que o Festival começou. Fazemos aniversário juntos. Fico feliz em vê-lo cada vez mais forte, mais potente, mais instigante, pois de alguma maneira sinto que minha carreira acompanha a carreira do festival”.
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