domingo, 30 de março de 2014

Agenda





Festival de Curitiba informa______________



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Humoristas do Risorama se divertem antes das apresentações








Um divertido jogo de paintball animou a tarde de sábado (29) de vários dos humoristas que vão se apresentar durante a temporada de 2014 do "Risorama". A ideia da brincadeira foi de Diogo Portugal, humorista e organizador do evento. A escolha dos times ficou por conta dos comediantes Marcelo Marrom e Rodrigo Capella, do núcleo de humor Comédia em Preto e Branco.







No time de Capella, jogaram Portugal e o humorista Leonardo Forti, além de um técnico e um produtor do espetáculo. No time de Marrom jogaram o humorista Emerson Ceará, os jornalistas Gustavo Magalhães e Leandro Karam e um reforço especial: Gustavo Sumio, um experiente jogador do esporte que estava presente no local. Entre muitas risadas, Marcelo Marrom perdeu vários de seus marcadores (as bolinha de tinta do jogo) antes mesmo de atirá-los. Capella e Leonardo Forti terminaram o jogo com diversos hematomas, mas vencedores. Comédia em Preto e Branco se apresenta no Risorama hoje, com duas sessões esgotadas. Segunda-feira (31), terça (01/04) e quinta-feira (03) são dias para os quais têm ingressos para a sessão extra, das 22h.







Mais informações em: http://festivaldecuritiba.com.br/risorama











Créditos das fotos: Ernesto Vasconcelos











Texto raro de Shakespeare é encenado no Festival de Curitiba







Um poema pouco conhecido de William Shakespeare adaptado para os palcos e levado ao público por meio de narrativa e canções. Raramente encenado, “The Rape of Lucrece” (ou “O estupro de Lucrécia”, livremente traduzido) apresenta o drama da lendária Lucrécia, uma dama romana violentada por Sexto Tarquinio, filho do imperador de Roma, e que, envergonhada, suicida-se em frente ao marido depois de lhe confessar a sua desonra. Erótico, violento e político, o poema transformado em espetáculo teatral e trazido à vida pela voz da aclamada atriz e cantora irlandesa Camille O’Sullivan é uma das atrações internacionais da Mostra do Festival de Curitiba deste ano.



A montagem, inédita no Brasil, já passou por festivais europeus, arrancando suspiros do público, emocionado com a beleza e a intensidade da montagem. Camille é o centro do espetáculo. A atriz ora narra a história, ora canta os versos do poema, em composições assinadas pelo pianista Feargal Murray, que também está em cena, em conjunto com diretora da produção, Elizabeth Freestone, e a própria cantora.



A adaptação é fruto de um esforço que uniu os três artistas e que só foi possível depois que Freestone “descobriu” a sua solista. “O desejo de fazer algo com este poema era antigo, mas foi só quando Camille entrou no caminho da companhia é que percebi nela a atriz de que precisávamos para levar esta história intensa e lindamente escrita para os palcos”, revela. “Ela é uma intérprete única que conta histórias com o coração e é extremamente hábil em percorrer, com palavras e música, os extremos de luz e escuridão da natureza humana”.



Para a diretora, a adaptação permitiu que Camille explorasse o íntimo da vítima e do seu perpetrador na mesma peça. “É um desfio de atuação fascinante e surpreendente”, descreve. A estrutura do espetáculo transforma em narração a história do poema e em canção, as falas dos personagens. “Isso nos permitiu manter a linha narrativa e ir fundo nas emoções dos personagens por meio da música”, diz. “Ao assistir a ele, esperamos que o público possa descobrir coisas poderosas, como se esta fosse uma nova peça de Shakespeare que acabou de ser descoberta”, completa Freestone.



THE RAPE OF LUCRECE



FESTIVAL DE TEATRO DE CURITIBA – MOSTRA 2014



Teatro da Reitoria



Dias 4 e 5 de abril – 21h, no Teatro da Reitoria



www.festivaldecuritiba.com.br







Ficha técnica:



Royal Shakespeare Company – The Rape of Lucrece (Londres/ING)



Autor: William Shakespeare



Adaptação: Elizabeth Freestone, Feargal Murray e Camille O’Sullivan



Direção: Elizabeth Freestone



Elenco: Camille O’Sullivan



Música: Feargal Murray



Realização: Royal Shakespeare Company



Duração: 75 minutos



















Quem tem medo de Virgínia Woolf?







“Quem tem medo de Virginia Woolf?” é um daqueles textos clássicos que nos levam ao teatro. Escrito em 1962 pelo norte-americano Edward Albee, considerado um dos maiores dramaturgos do teatro moderno, o texto tem sua quarta montagem no Brasil com Zezé Polessa, Daniel Dantas, Ana Kutner e Erom Cordeiro no elenco. Sob a direção de Victor Garcia Peralta, o espetáculo faz parte da Mostra 2014 do Festival de Teatro de Curitiba.







“Quando li a peça fiquei encantadíssima, é um texto com estrutura dramática perfeita e impecável composição dos personagens”, revela a produtora e atriz Zezé Polessa. “Meu primeiro pensamento nesta leitura foi: ‘esta peça está pronta, só preciso me encaixar neste texto maravilhoso’”. E foi a partir daí que, há três anos, Zezé começou a trabalhar na produção e na formação da equipe.







Uma nova tradução foi feita por seu filho João Polessa Dantas. “Meu filho me ensinou que tradução envelhece. A primeira que li era de 64, quando a peça veio para o Brasil, e a outra era da década de 70, época de censura em que cenas foram cortadas e palavrões eram banidos, então resolvemos traduzir o texto de novo, pois a coloquialidade é um ponto forte dos diálogos, sem perder a linguagem culta do ambiente acadêmico onde a trama se desenvolve”.







Nos textos de Albee nada é o que aparenta. Situações que começam aparentemente reais rapidamente entram na esfera da fantasia. Pela maestria com a qual o Albee constrói seus personagens, o texto, escrito há pouco mais de 50 anos, retrata o contexto dos Estados Unidos na época mostrando o fracasso do “sonho americano” e a tensão existente no país durante na Guerra Fria. Imortalizado no cinema por Elizabeth Taylor e Richard Burton em filme vencedor do Oscar em cinco categorias, o espetáculo mostra até onde podem ir as pessoas para manter seus relacionamentos, tornando o tema ainda atual e de interesse do público.







O cenário é a casa de Jorge e Marta, que recebem os jovens Nick e Mel para um drink após uma festa. São dois casais de diferentes idades, mas com questões em comum. Os anfitriões, casados há mais de 20 anos, vivem uma relação de amor e ódio, na qual um segredo parece unir e, ao mesmo tempo, transformar a vida de ambos em uma grande ilusão. Já os visitantes têm um relacionamento aparentemente perfeito, mas, quando envolvidos nos jogos mentais e sexuais do primeiro casal, deixam transparecer as mentiras que os cercam.







A atriz Ana Kutner participa pela terceira vez do Festival de Teatro de Curitiba e avalia que “o Festival sempre é um lugar de troca de artistas, produtores, se mantendo referência em todo o território nacional. Tenho uma relação bastante afetiva com o Festival de Curitiba, pois tenho vindo há alguns anos”. Em 2013 ela estreou o espetáculo "Horses Hotel” e em 2000 foi a vez de "A boa".







“Posso afirmar que o público curitibano é um bastante comprometido com o Festival e tenho certeza que trazer neste ano "Quem tem medo de Virginia Woolf?" é algo maravilhoso. Sei que o público de Curitiba desfrutará de uma montagem de alta qualidade artística e estética sem falar na importância e prazer de estar fazendo um clássico como este com parceiros de cena tão talentosos”, declara Ana.







Depois de Curitiba, a montagem segue para temporada em São Paulo.







Ficha técnica:



Texto: Edward Albee



Tradução: João Polessa Dantas



Elenco: Zezé Polessa, Daniel Dantas, Erom Cordeiro e Ana Kutner



Direção: Victor Garcia Peralta



Direção de arte/cenografia/programação visual: Gringo Cardia



Iluminador: Maneco Quinderé



Figurinos: Marcelo Pies



Visagismo: Fernando Torquatto



Trilha Sonora: Marcelo Alonso Neves



Produção executiva: Carmem Oliveira



Direção de produção: Giuliano Ricca



Duração: 140 min.







QUEM TEM MEDO DE VIRGÍNIA WOOLF?



FESTIVAL DE TEATRO DE CURITIBA – MOSTRA 2014



Guairão



Dias 3 e 4 de abril – 21h



www.festivaldecuritiba.com.br











Boletim Festival de Curitiba



O sexto dia da Festa do Teatro!







Spam é espetáculo inventivo que traz ao palco as confusões da internet



Com legendas em português, “Spam” é considerado um dos espetáculos mais inventivos da Mostra 2014 do Festival de Curitiba. A ópera falada conta o risível drama de um professor universitário perdido em uma emaranhada rede cultural mal explicada graças aos tradutores do Google. Refugiado na Ilha de Malta, como Caravaggio, ele perde a memória e necessita descobrir quem é. A peça é uma coprodução de Spregelburd e Zpyce com o Centro Cultural Teatro Colón de Buenos Aires.

Leia mais: http://festivaldecuritiba.com.br/noticias/ver/161





Adão sem Eva

Hoje é a última chance de assistir ao espetáculo Adão Sem Eva, no Teatro Regina Vogue, às 22h10. Peça sobre o primeiro casal da humanidade, junto com suas primeiras brigas, indiferenças e conflitos do casamento. Enquanto Adão e Eva tentam conviver em paz, a ciumenta Serpentina - faxineira do Paraíso - faz de tudo para incitar a separação, até ter a ideia de fazê-los provar o "fruto proibido".







Uyara Torrente novamente atuando

A cantora Uyara Torrente está de volta aos palcos atuando na Mostra Coletivo de Pequenos Conteúdos com o texto "Para Ler aos Trinta", no TUC (4 de abril, às 19h e às 22h, e 5 de abril, às 13h e às 16h. Ela ficou conhecida com o sucesso de A Banda Mais Bonita da Cidade. Agora estará na mostra sob a direção de Nina Rosa Sá. "Para ler aos trinta" é um texto curto desenvolvido por Lígia Souza Oliveira durante umas das oficinas do Núcleo de Dramaturgia do Sesi, sob a orientação de Marici Salomão. Nele é apresentada ao público uma personagem dividida em duas: seu ‘eu’ aos trinta anos de idade e seu ‘eu’ aos sessenta. Uma que escreve pequenas cartas e uma que as lê.

Leia mais: http://festivaldecuritiba.com.br/noticias/ver/195







Alunos de Marcelo Lazzaratto



A Cia Histriônica de Teatro, do 4º ano da graduação em Artes Cênicas da Unicamp, traz ao Fringe “O Cortiço”, com direção de Marcelo Lazzaratto - que está na Mostra 2014 com Ricardo III - e Grácia Navarro. O grupo integra a programação do Fringe 2014, dentro da 23ª edição do Festival de Teatro de Curitiba.







Gritando no Palco



Moa Leal e Sidy Correa apresentam nos próximos 4, às 22h, 5, às 13h e 6, às 21h, o espetáculo “Duas Criaturas Gritando no Palco”. A peça é marcada pelo experimentalismo e humor desconcertante de dois homens que se encontram para um duelo, além de ser uma estreia nacional de um texto de Manoel Carlos Karam. O espetáculo trás um humor inteligente e proximidade com o espectador, onde ninguém é iludido. As apresentações serão na Casa Hoffmann.







As estrelas são para sempre?



Esse questionamento é o nome do espetáculo que será apresentado neste domingo, às 15h, no Museu Oscar Niemeyer. “As estrelas são para sempre?” traz para o palco personagens anônimos, que falam línguas diferentes, que habitam um espaço sem referência e um tempo que só existe enquanto dura a percepção. O texto é um hipertexto que remete à infância, à vida adulta e à velhice das personagens, estabelecendo um tipo de comunicação com o espectador que se liquefaz. O grupo Katharsis, de Sorocaba (SP) propõe entender o teatro como um lugar de experimentação artística e de reflexão sobre a vida e a passagem do tempo.











Espetáculos com ingressos esgotados



- A Toca do Coelho (5 e 6 de abril, no Guairão)

- Cais ou Da Indiferença das Embarcações (27, 28, 29 e 30 de março, Centro de Eventos Sistema Fiep)

- Ricardo III - SP (dias 29 e 30 de março, no Sesc da Esquina)

- Ròzá (dia 1° e 2 de abril, no Centro de Eventos Sistema Fiep)

- A Importância de Ser Perfeito (4 e 5 de abril, no Centro de Eventos Sistema Fiep)

- Conselho de Classe (5 e 6 de abril, no Sesc da Esquina).







Poucos ingressos

- Jim (1° e 2 de abril, no Guairão)

- Sexo Drogas e Rock'n'Roll (30 e 31 de março, no Guairão)







Sessões lotadas no Risorama

- Dia 29 e 30 de março e 2 de abril: duas sessões

- Dia 31 de março: primeira sessão lotada e sessão extra com poucos ingresso













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