segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

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Iniciativa do Instituto CR Almeida ofereceu grande contribuição para a gestão do consórcio responsável pela obra, conscientizando e mobilizando moradores

CURITIBA 07/01/2014 - O Viaduto Estaiado vai melhorar o tráfego entre Curitiba e São José dos Pinhais e está dentro do pacote de obras estruturais para a Copa do Mundo de 2014. Por trás de uma obra tão grandiosa há pessoas. Pessoas cujo cotidiano é diretamente afetado com a construção. O Instituto CR Almeida, que representa a CR Almeida Engenharia de Obras, em parceria com a construtora J.Malucelli (signatária do consórcio CR Almeida-JMalucelli) e o Sesi-PR criaram uma série de atividades junto às comunidades do entorno do viaduto numa experiência inovadora.,


O convênio, que ficou ativo entre julho de 2012 e outubro de 2013, teve como objetivos principais estabelecer um canal de comunicação com a comunidade e contribuir para o exercício da cidadania dos seus membros deixando um legado social no local onde a obra foi erguida. A partir da metodologia de Redes de Desenvolvimento Local do Sesi foram criados grupos de ação nos bairros Guabirotuba, Jardim das Américas e Uberaba levando em consideração as diferenças e peculiaridades das três localidades. A ideia foi conectar o máximo de pessoas que tivessem interesse no desenvolvimento de seu bairro. “Queríamos estabelecer um relacionamento com a comunidade do entorno por meio de um projeto piloto que pudesse ser utilizado em outras obras”, conta Denise Erthal, diretora-técnica do Instituto CR Almeida.


Na prática, foram geradas duas grandes ações. Como forma de comunicação direta foram criados boletins informativos mensais impressos para serem distribuídos para a população e afixados em estabelecimentos comerciais-chave no perímetro da construção. Esses boletins se transformaram em referências para a população no entorno da obra, principalmente no que se referiu a fatos que afetavam seu cotidiano como interdições de ruas e mudança de sentido de vias. Agentes do projeto também serviram de intermediadores entre moradores e comerciantes das localidades próximas à obra e o consórcio construtor, ajudando a resolver questões pontuais e práticas que pudessem prejudicar ou interferir na vida dessas pessoas e diminuindo a possibilidade de conflitos entre as partes. “O Brasil vive um momento de crescimento da infraestrutura, quando muitas obras são feitas em centros urbanos. Uma comunicação feita desta forma contribui para a imagem da empresa executora da obra”, afirma Denise.

O outro resultado de ordem prática foi o seminário Visão do Futuro com representantes de entidades e moradores locais. Neste encontro, as pessoas foram convidadas a pensar em seus sonhos, discutir e propor ideias e projetos para melhorar o bairro, plantando uma semente de mudança naquelas localidades. "Para mim é uma grande alegria ter participado do evento promovido pelo a CR Almeida juntamente com a Rede de Desenvolvimento Sesi. Fico muito agradecido em saber que nós do CONSEG-JA (Coordenação Estadual Dos Conselhos Comunitários De Segurança – Jardim das Américas) podemos contar com o apoio e participação de profissionais comprometidos em ajudar nosso bairro”, afirma Gustavo Guardiano G. de Oliveira, Diretor de Comunicação Social do CONSEG-JA.

O produto deste evento foi um verdadeiro raio-x dessas regiões nos setores de meio ambiente, transporte e mobilidade, segurança pública, social, cultura, esporte, lazer, saúde, educação e geração de renda entre outros. Foram levantados os ativos e necessidades de cada bairro, questões que servem de base para planos de ação organizados pela própria comunidade. “Estamos de passagem, não vamos ficar pra sempre. Como instituto nossa função é deixar a comunidade mais fortalecida e mais capacitada para buscar as soluções para as suas questões”, afirma Denise Erthal.

Com essas ações, o Instituto CR Almeida contribui para o desenvolvimento local, sensibilizando os moradores para o exercício da cidadania e fortalecendo as organizações locais por meio das lideranças comunitárias. A proposta é contrária à filantropia, quando são disponibilizados recursos para atenuar uma situação específica, porque busca atuar na origem dos problemas, oferecendo inspiração e mecanismos para que as pessoas pensem de forma coletiva e transformem as suas realidades. “Hoje, as empresas de construção civil não têm compromisso apenas de executar a obra, mas têm responsabilidades com a comunidade onde está atuando, fomentando o mercado local e melhorando a estrutura do bairro. Essa parceria com o Sesi vislumbra um futuro promissor e resgata esse lado humano no impacto causado por uma obra, estreitando as relações com associações organizadas da comunidade local”, diz João Elísio Molento, gerente-administrativo do Consórcio CR Almeida-J Malucelli.

Sobre o Instituto CR Almeida
O Instituto CR Almeida foi criado em 2010 por iniciativa do Grupo CR Almeida. Atento aos cenários aonde seus negócios se desenvolvem, e sensível às necessidades da sociedade, o Grupo observou que suas empresas apresentavam um histórico de práticas filantrópicas e ações sociais para o desenvolvimento sustentável. Considerando relevante ampliar o impacto destas iniciativas, a direção do Grupo CR Almeida criou um instituto empresarial, como forma de fortalecer as empresas nas suas políticas de sustentabilidade.O Instituto CRAlmeida tem como missão contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades onde as empresas do Grupo atuam, investindo na educação de crianças, na capacitação de jovens e na preservação ambiental.

Sobre o Viaduto Estaiado

O viaduto estaiado Francisco H. dos Santos está sendo construído sobre a Av. Comendador Franco – também chamada Avenida das Torres – em Curitiba. O projeto foi desenvolvido pelo IPPUC – Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba e o órgão responsável pela execução é a SMOP – Secretaria Municipal de Obras Públicas. A obra faz parte do programa de mobilidade urbana para as obras da Copa do Mundo de 2014 e está sendo gerenciada pelo consórcio formado pelas empresas CR Almeida e JMalucelli. Com 225 metros de extensão, 23,6 metros de largura e mastro de 75 metros de altura, o projeto faz parte do eixo que liga o aeroporto internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, ao centro da cidade sede, Curitiba. A principal motivação da obra do viaduto é facilitar a acessibilidade e a interligação entre estes pontos, além de melhorar o fluxo entre os bairros beneficiados. A previsão de entrega da obra é março de 2014.

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