quinta-feira, 18 de julho de 2013

Cidadão Gastronômico / Alimentos e Saúde - Azeite de Oliva / Por Bruno Bertani







A Z E I T ES


As primeiras oliveiras encontradas e confirmadas, datam de 6.000 a.C, sendo observado o que o consumo do azeite iniciou por volta dos anos 1.500 a.C.
A utilização como fins medicinais e acender e manter tochas para iluminação, eram os principais usos vistos na época. Assim que as civilizações Gregas iniciaram a reverência as olivas, atribuíram diversos deuses a esse fruto sagrado, tanto que, era imperdoável prejudicar um oliveira, devendo ser pago com a morte.
Mais tarde, no império Romano, a venda e comércio de azeite já era uma das principais no ramo de alimentos e bebidas. Não é a toa que até hoje toda a região produz os mais tradicionais e elegantes azeites do mundo.
Basta um fio dourado do óleo da oliva para que aquela torrada dura e seca ganhe textura macia e sabor especial.
Uma outra transformação ocorre no seu organismo, mais precisamente no abdômen, quando você consome o azeite: ele impede o depósito de gordura bem ali, na linha da cintura.
O  bom hábito de ingerir 2 colheres de sopa diárias de azeite, ajuda a diminuir os depósitos de banha do abdômen.   A gordura monoinsaturada, que predomina no azeite, é responsável por varrer o colesterol ruim das artérias.  A gordura visceral, aquela da cintura, que produz substâncias que dificultam a ação da insulina, o hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda a glicose a entrar nas células, sendo algo que pode levar ao diabete do tipo 2, doença que somada a pressão alta, ao colesterol e aos triglicérides alterados, é o componente básico de um mal que mata: a síndrome metabólica. O azeite de oliva, no entanto ajuda a quebrar esse círculo nefasto.
Sabemos que além do sabor inigualável, os azeites possuem ação antioxidantes, reduz o colesterol ruim, protege quanto a osteoporose, fortalece as unhas, ajuda a proteger o coração e o cérebro.

Tipos de Azeites:

A Z E I T E  E X T R A – V I R G E M
Após uma única prensagem a frio da azeitona, obtém-se o azeite extra-virgem. Por esse motivo, ele é o mais puro e sua acidez é de no máximo 1% (os melhores estão entre 0,4 e 0,5%). Após a prensagem, ele é apenas filtrado, conservando um sabor acentuado. Seu consumo é recomendado cru, em saladas, queijos, pães ou em receitas que não necessitem ir ao fogo.

A Z E I T E  V I R G E M
É extraído na segunda ou terceira prensagem da azeitona. Sua acidez pode ser de até 2% e o seu sabor é menos acentuado em relação ao extra-virgem e um pouco mais adocicado. É indicado para os processos de cocção no fogo.

A Z E I T E  R E F I N A D O
Adquirido em outras prensagens ou com azeitonas que não obedeçam necessariamente às mesmas exigências dos azeites extra-virgem e virgem, esse tipo passa por processos de descoloração, desodorização e neutralização. É mais utilizado em frituras.

A Z E I T E  P U R O
É uma mistura entre os azeites refinado e virgem. Como são menos concentrados, o sabor é suave e o seu preço muito menor do que os demais.
















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