A Z E I T ES
As primeiras oliveiras encontradas e confirmadas,
datam de 6.000 a.C, sendo observado o que o consumo do azeite iniciou por volta
dos anos 1.500 a.C.
A utilização como fins medicinais e acender e manter
tochas para iluminação, eram os principais usos vistos na época. Assim que as
civilizações Gregas iniciaram a reverência as olivas, atribuíram diversos
deuses a esse fruto sagrado, tanto que, era imperdoável prejudicar um oliveira,
devendo ser pago com a morte.
Mais
tarde, no império Romano, a venda e comércio de azeite já era uma das
principais no ramo de alimentos e bebidas. Não é a toa que até hoje toda a
região produz os mais tradicionais e elegantes azeites do mundo.
Basta
um fio dourado do óleo da oliva para que aquela torrada dura e seca ganhe
textura macia e sabor especial.
Uma
outra transformação ocorre no seu organismo, mais precisamente no abdômen,
quando você consome o azeite: ele impede o depósito de gordura bem ali, na
linha da cintura.
O bom hábito de ingerir 2 colheres de sopa
diárias de azeite, ajuda a diminuir os depósitos de banha do abdômen. A gordura monoinsaturada, que predomina no
azeite, é responsável por varrer o colesterol ruim das artérias. A gordura visceral, aquela da cintura, que
produz substâncias que dificultam a ação da insulina, o hormônio produzido pelo
pâncreas que ajuda a glicose a entrar nas células, sendo algo que pode levar ao
diabete do tipo 2, doença que somada a pressão alta, ao colesterol e aos triglicérides
alterados, é o componente básico de um mal que mata: a síndrome metabólica. O
azeite de oliva, no entanto ajuda a quebrar esse círculo nefasto.
Sabemos
que além do sabor inigualável, os azeites possuem ação antioxidantes, reduz o colesterol
ruim, protege quanto a osteoporose, fortalece as unhas, ajuda a proteger o
coração e o cérebro.
Tipos de Azeites:
A Z E I T E E X T R A – V I R G E M
Após uma única prensagem a frio da azeitona, obtém-se o
azeite extra-virgem. Por esse motivo, ele é o mais puro e sua acidez é de no
máximo 1% (os melhores estão entre 0,4 e 0,5%). Após a prensagem, ele é apenas
filtrado, conservando um sabor acentuado. Seu consumo é recomendado cru, em
saladas, queijos, pães ou em receitas que não necessitem ir ao fogo.
A Z E I T E V I R G E M
É extraído na segunda ou terceira prensagem da azeitona. Sua
acidez pode ser de até 2% e o seu sabor é menos acentuado em relação ao
extra-virgem e um pouco mais adocicado. É indicado para os processos de cocção
no fogo.
A Z E I T E R E F I N A D O
Adquirido em outras prensagens ou com azeitonas que não
obedeçam necessariamente às mesmas exigências dos azeites extra-virgem e
virgem, esse tipo passa por processos de descoloração, desodorização e
neutralização. É mais utilizado em frituras.
A Z E I T E P U R O
É uma mistura entre os azeites refinado e virgem. Como são
menos concentrados, o sabor é suave e o seu preço muito menor do que os demais.
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