quinta-feira, 17 de março de 2011

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 CURITIBA,  – O ano de 2011 não poderia ter começado melhor para o
> ator paranaense Herson Capri, um dos grandes destaques da dramaturgia do
> Estado. Destaque da novela Insensato Coração, da Rede Globo, onde interpreta
> o personagem Cortez, Herson Capri chegará aos cinemas brasileiros, no
> próximo dia 1º de abril, com o filme As Mães de Chico Xavier, obra que irá
> contar a história de três mulheres que vivem experiências distintas e
> encontram o conforto através do médium Chico Xavier. No filme, dirigido por
> Glauber Filho e Halder Gomes, o paranaense interpreta o personagem Mário,
> casado com Ruth, uma das mães destacadas na obra, e que sofre com o filho
> jovem que enfrenta sérios problemas com as drogas.
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> Para conhecer um pouco mais sobre essa nova obra do cinema transcendental
> brasileiro, acesse o site http://www.asmaesdechicoxavier.com.br/.
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http://www.asmaesdechicoxavier.com.br/.



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                                                               Festival de Curitiba 2011
                                                              Inverno da Luz Vermelha


Um jogo de cena brutal e divertido em
 Inverno da Luz Vermelha
A curitibana Marjorie Estiano faz um dos papéis centrais da peça dirigida por Monique Gardenberg, em cartaz no Festival de Teatro de Curitiba
“Inverno da Luz Vermelha”, com direção de Monique Gardenberg e texto de Adam Rapp, é a estreia profissional em palco curitibano da atriz curitibana Marjorie Estiano. Será também sua primeira participação no Festival de Teatro de Curitiba, do qual o espetáculo, protagonizado também por André Frateschi e Rafael Primot, faz parte. “Estou bem feliz em participar do Festival que sempre acompanhei e de voltar à minha cidade com um espetáculo do qual tenho muito orgulho”, diz a atriz.
“Marjorie sempre foi uma possibilidade na minha cabeça, na medida que a personagem canta. Minha dúvida era se conseguiria fazer uma personagem que entra numa área que ela não tinha experimentado,  a do erotismo. Mas, para o bom ator não tem isso e foi um salto o que ela deu. É bonito ver a Marjorie diariamente, porque ela  é de uma firmeza em cena absurda”, avaliza a diretora, que divide a tarefa com Michele Matalon. 
“A peça fala muito da solidão, mas de forma divertida e ao mesmo tempo traz à tona questões muito fundamentais da juventude, o que provoca uma reflexão sobre a nossa enorme vontade de ser amado e sobre todas as ilusões a que nos agarramos para achar que isso está de fato acontecendo”, explica Monique.
Ao ser convidada para dirigir, ela recebeu o texto e um curta dirigido por Primot. “Fiquei encantada com o trabalho dele”, lembra. Logo em seguida, aconteceu o primeiro encontro para a leitura do texto.  “Em geral, texto lido deixa dúvidas se terá a força que precisa para ir para o palco, mas quando comecei a ouvir os diálogos eram de uma precisão tão grande, de um jogo tão forte que ficou evidente que podia ser algo realmente diferenciado”, comenta a diretora, que foi atraída pelo “jogo de cena muito brutal e divertido e ao mesmo tempo, com temáticas e abordagens contemporâneas” do texto.  
Monique retoma a direção teatral, depois de quatro anos, convencida de que para fazer teatro é preciso trabalhar com textos que lhe toquem profundamente – ou não vale o risco. “Teatro é muito o momento presente, em um instante de segundo você pode perder sua verdade. É fundamental que o texto esteja muito ligado a você”, observa.
Em Inverno da Luz Vermelha isso acontece e fica evidente, mesmo que Monique seja uma pessoa de voz mansa e tranquila, o prazer que o trabalho lhe deu. “Foi um processo riquíssimo, o nível de troca fantástico e isso é muito gostoso, porque o diretor enxerga coisas, mas precisa que o ator traga suas próprias ideia, que se arrisque”, diz. “Foi uma felicidade ter esses três atores. Porque é uma peça com um monte de armadilhas, se não fizer com critério absolutamente perfeito de interpretação, pode ir pra um lugar errado”, avalia, comentando o perfil de cada personagem. “Eles conseguiram marcar as nuances de cada um, o que cada um aparenta ser e é de verdade. Ao trazer as diferenças deram densidade”, conclui.
Marjorie
A atriz curitibana compartilhou com Monique o prazer dessa experiência que reconhece como desafiadora. “Monique é precisa e muito objetiva. Ficamos muito em cima do texto, descobrindo as camadas dos personagens. Ela é muito aberta também às sugestões da gente”, observa. “Cada personagem te modifica de alguma maneira. E a Christina me modificou bastante neste ambiente que é a sexualidade e a sensualidade, acrescentou

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