segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

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Foto da Semana
foto Lorisvaldo Teixeria

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O ano de 2011 começou bem animado para a Miss Brigadeiro.  Isso porque a nutricionista Camila Salomon acaba de fechar com dois clientes especiais: a Altiseg e Saad. Daqui para frente os aniversários de clientes não serão mais os mesmos, tudo por conta dos deliciosos produtos da Miss Brigadeiro. “Uma maneira criativa, personalizada e original de cada empresa agradar seus clientes no dia do aniversário deles”, explica a nutricionista, que para cada cliente, cria uma novidade exclusiva.
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Obra de John Cage será gravada ao vivo por pianistas paranaenses
A inclusão de pregos, parafusos, pedaços de plástico e borracha transformam o piano de cauda em uma orquestra de percussão. O que a princípio parece bárbaro, revela no decorrer da audição um mundo de sons graciosos, exóticos e sensíveis. É nesse cenário da música erudita contemporânea do século XX que as pianistas paranaenses Lilian Nakahodo e Grace Torres gravam o CD baseado na obra do célebre compositor da vanguarda, o norte-americano John Cage, Sonatas e Interlúdios para Piano Preparado: Recriação de um Antigo Instrumento. O evento, que conta com a coordenação e direção musical da pianista e professora Vera Di Domênico, acontece nos dias 18 e 19 de fevereiro, no auditório do Teatro HSBC (Palácio Avenida Avenida Luiz Xavier, 11) , às 20 horas.
No recital, com duração média de 70 minutos, será apresentado um ciclo de 20 peças, sendo 16 sonatas e 4 interlúdios, desta que é a obra considerada como uma das mais importantes de John Cage (1912-1992) e a que serviu de influência para outras criações do autor. É uma obra muito interessante, que apesar de ser incomum apresenta um desenvolvimento bastante aprimorado e artístico. Não é um improviso, é um trabalho que tem fundamentos bem sólidos, comenta Vera.
A gravação, que conta com o benefício do Programa de Incentivo Fiscal e do Mecenato Subsidiado do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, tem como objetivo divulgar a obra Sonatas e Interlúdios para Piano Preparado(1946-1948), por meio da qual o compositor transformou o piano em uma orquestra de percussão e contribuiu de forma decisiva para a valorização da música no século XX e para o surgimento da música eletrônica. A sonoridade de Cage é identificada com a filosofia oriental, inspirada nas orquestras de Gamelão, da Indonésia. O autor foi consagrado como o músico que concebeu o silêncio como parte fundamental e geradora da criação musical.
Sonatas e Interlúdios convidam o ouvinte a entrar no universo de emoções e sentimentos, em um passeio pelo erótico, heróico, encantamento, cômico, ódio, raiva, medo, tristeza e, finalmente, a tranqüilidade, que permite expressar por meio da música as emoções permanentes.
A obra de Cage
As interpretes Lilian e Grace, apreciadoras da obra de Cage, manifestaram o interesse em realizar a gravação em 2008 e receberam o apoio de Vera, que dirige atenção especial para obras contemporâneas.Tomei contato com a obra no início da década de 80, quando estudava piano na Alemanha e me dedicava a desvendar os autores do século XX quando me apaixonei especialmente pela obra deste compositor. Inclusive, tive interesse em gravá-la, porém, na época o acesso às gravações demandava de muitos recursos. Quando tomei conhecimento do interesse das pianistas em gravá-la, dei total apoio a iniciativa, comenta.
Lilian, pianista e tecladista profissional, está totalmente envolvida com o universo da música, atuando também como compositora e editora de efeitos sonoros para filmes e TV. Dedicada a desvendar e aprofundar o conhecimento em sonoridades, vê na obra de Cage um rico material que merece ser divulgado de forma profissional. No Brasil temos poucos pianistas que se dediquem a esse repertório vasto deixado por autores do século XX. Por isso, decidimos embarcar neste projeto de uma gravação ao vivo, pois é um tipo de música que tem que ser apreciada no formato ao vivo. É dessa forma que o público consegue sentir, ouvir e apreciar, os sons que se propagam em forma de ruídos, ganhando destaque no silêncio, observa .
Grace Torres tem uma trajetória totalmente dedicada à música. Entre as funções, ela atua como pianista, tecladista e compositora. Para esta curitibana, o projeto é audacioso. Apesar de clássico, quase ninguém toca a obra deste autor (e de diversos outros do século XX e XXI). Continuamos tocando e gravando Mozart, Schumann, Debussy em suas milionésimas versões, em busca do som perfeito, de notas límpidas e sem nenhum erro técnico, e esquecemos que há muita música para além dos barrocos, clássicos, românticos e impressionistas. Esse discurso que estou fazendo é velho, já ouvia isso nos anos 80 quando era estudante universitária, e nada mudou. Parece que as pessoas buscam ainda aquilo que mais conhecem para ouvir de novo, e de novo, e de novo. Por isso, por paradoxal que pareça, acho uma honrra, um grande orgulho e uma ousadia, ainda que modesta, gravar esta obra de John Cage, em 2011, em Curitiba, comenta.
Preparação do piano
Para a preparação do piano, as instruções são seguidas à risca, para que nenhum detalhe passe despercebido. Ela é feita de acordo com um mapeamento, carinhosamente chamado de bula, elaborado pelo próprio John Cage. Ela está logo no início do caderno das partituras impressas da obra, e ali o autor especificou o material a ser utilizado de acordo com a característica de cada nota, entre que cordas e a que distância de uma determinada parte do piano (chamada de ponte). Em geral cada tecla tem 3 cordas ligadas a ela, em alguns casos ele pede que coloquemos, por exemplo, um parafuso entre a 1a. e a 2a. cordas a uma distância de 6 polegadas da ponte e ainda, para a mesma tecla, entre a 2a. e a 3a. cordas, um outro parafuso com duas porcas a 2 polegadas 1/4. Às vezes ele pede um pedaço de borracha entrelaçado entre as 3 cordas; às vezes um pedaço de plástico?, exemplifica Grace.
Quanto a escolha de gravar ao vivo, Grace comenta que ainda não sabe se a presença da platéia vai interferir no resultado final. Achamos que sim e, se isso acontecer, estaremos indo totalmente ao encontro dos ideais musicais de Cage. Além disso, gravar ao vivo, com platéia traz um tipo de concentração e de vigor na interpretação que o público só ajuda a conquistar, comenta.
Apesar de poucos pianistas brasileiros possuírem esta obra em seus repertórios, não se tem registro de nenhuma gravação da mesma em solos sul americano. Lilian Nakahodo e Grace Torres são, através de projeto, as primeiras pianistas brasileiras a realizarem uma gravação integral da obra ao vivo.
SERVIÇO: GRAVAÇÃO AO VIVO DA OBRA DE JOHN CAGE ?SONATAS E INTERLÚDIOS PARA PIANO PREPARADO: RECRIAÇÃO DE UM ANTIGO INSTRUMENTO PIANISTAS LILIAN NAKAHODO E GRACE TORRES.
DATA: 18 e 19 de fevereiro (sexta e sábado)
HORÁRIO: 20 horas
LOCAL: Teatro HSBC (Palácio Avenida Avenida Luiz Xavier, 11  Centro  Curitiba/PR)
DURAÇÃO: 70 minutos
CENSURA: Livre
INGRESSOS: R$ 5,00 preço único. Desconto de 20% para clientes HSBC.
INFORMAÇÕES: 41 3315-0040 OU 3777-6528

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Boas Novas

Um movimentadíssimo coquetel no Paneolio Ristorante marcou o lançamento da nova edição da Revista VOi. A publicação, que traz na capa a disque jóquei paranaense Bibba Pacheco, apresenta no evento seu novo layout, além dos novos colunistas que passam a fazer parte das estrelas da revista. Entre eles, Fabiano Gumma, que abordará o tema “Motos e Afins” e Jorge Ferlin, que dará dicas sobre harmonização de vinhos e pratos. Na foto, 

DJ Bibba Pacheco, capa da nova edição.

Crédito: Fernando Smak

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