sábado, 10 de outubro de 2009
SEM FIO NO FESTIVAL DO PARANÁ DE CINEMA BRASILEIRO LATINO
SEM FIO NO FESTIVAL DO PARANÁ DE CINEMA BRASILEIRO LATINO
SEM FIO NO FESTIVAL DO PARANÁ DE CINEMA BRASILEIRO LATINO
Você talvez já conheça ou tenha ouvido falar sobre o SEM FIO, um filme de Tiaraju Aronovich e Vaner Micalopulos, produzido pela Reticom Filmes. Mas você sabia que ele foi selecionado para alguns dos festivais mais importantes do Brasil e está concorrendo ao prestigiado Prêmio Araucária de Ouro no Festival do Paraná de Cinema Brasileiro Latino?
SEM FIO é um filme difícil de categorizar. Qualquer um que tente fazê-lo, cai numa rede intrincada de clichês ou de coincidências. Não sabemos se as definições é que são clichês ou se as situações do filme é que são meras coincidências. Um pouco de tudo, um pouco de nada. Alguns nomes do elenco, pois: Marcos "Nasi" Valadão, interpretando Castro, um furioso e contraditório personagem, onde o cantor-ator (não necessariamente nesta ordem) mostra toda sua verve dramática e surpreende entre fúrias, pó e sangue; Tiaraju Aronovich que, além de dirigir o filme, empresta seu corpo a Juliano, um ladrãozinho merreca de celulares que sonha em ser um lutador de vale-tudo e quer encontrar a(s) mulher(es) de sua vida; Amanda Maya, que faz o papel de Heloísa, uma patricinha típica que se vê diante de um mundo totalmente diverso do seu; Luciana Stipp, no papel de Ana, que tem na sua irmã gêmea, Bia, sua melhor amiga, levando suas vidinhas medíocres entre seu apartamento mofado e frio e a loja de celulares onde trabalham, e que logo terao suas vidas transformadas por duas estranhas figuras: elas mesmas. Estes são apenas alguns dos personagens de um filme que conta com várias histórias paralelas que se confundem num nó feito com as mais básicas emoções humanas e com um fenômeno que de moderno não tem de nada: a falta de comunicação entre as pessoas. Perto do fio, longe do coração. Para coroar estas interpretações, o filme ainda conta com uma participação mais do que especial, o verdadeiro nó do longa-metragem, Leopoldo Pacheco, num papel que é desespero puro, até mesmo no nome: Leopoldo é Desepero!
As coisas de sempre com as pessoas de nunca. Vidas cruzadas em linhas cruzadas. Todas essas pessoas se cruzam e desentendem-se, pelo telefone e fora dele, numa intrincada teia de relacionamentos mal-sucedidos, permeados pela hipocrisia e pela mentira. Nao há tecnologia que diminua a influencia da miséria humana em nossas vidas. Perto do fio, longe do coraçao.
Fonte Escola de Cinema informativo35
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