quinta-feira, 17 de julho de 2008

100 anos Machado de Assis.


100 anos sem Machado
“Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo, e esta lacuna é... tudo.” (Capítulo 1 – “Do livro”, Dom casmurro.)
O Museu da Língua Portuguesa (SP) apresenta mostra comemorativa ao centenário da morte de Machado de Assis.
Inaugurada dia 15 de julho, o Museu da Língua Portuguesa apresenta a mostra "Machado de Assis: mas este capítulo não é sério” sob a curadoria de Vadim Nikitin e Cacá Machado e consultoria de José Miguel Wisnik. A mostra é uma homenagem ao centenário da morte de um dos maiores escritores da língua portuguesa e representante da literatura universal. Conhecido por sua destreza e aspereza com as palavras, a mostra busca um caminho mais interativo e até extrovertido do escritor, capaz de produzir frases célebres como “os adjetivos passam, os substantivos ficam”.
Joaquim Maria Machado de Assis foi cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude, mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender. Daí por diante, seu conhecimento é tão notório que a Academia Brasileira de Letras passou a ser chamada de Casa de Machado de Assis.
Machado continua vivo, vibrante, pungente, pois suas letras passam ao largo de questões sociais de uma época, está intrinsecamente ligado aos sentimentos mais profundos do “Homem”. Considere-o um mestre na descrição psicológica. A obra de Machado de Assis é imortal.
Serviço:
Machado de Assis: mas este capítulo não é sério
Data: 15 de julho a 26 de outubro
Horário: terça-feira a domingo, das 10h às 18h
Horário expandido: Todas as últimas terças-feiras de cada mês o Museu prossegue com sua expansão de horário aberto das 10h às 22h e a bilheteria até às 21h.
foto Katia Velo.Especialmente para este Blog

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